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sábado, 30 de novembro de 2013

Smartwatch Locke: um celular de pulso vendido por uma empresa de relógios

Os relógios inteligentes são o futuro – ou pelo menos é a nova categoria de produtos que fabricantes estão desenvolvendo e vendendo como o futuro da computação vestível. Já vimos a movimentação de empresas de tecnologia entrando no mundo dos relógios – o Samsung Galaxy Gear e o Sony Smartwatch 2, por exemplo, que já estão à venda no Brasil – mas agora o contrário também vai acontecer. A Locke, fabricante brasileira de relógios, decidiu entrar no mundo dos smartwatches. O produto foi apresentado hoje em São Paulo e é, resumidamente, um celular de pulso. A Locke diz que é o primeiro smartwatch “independente” do Brasil. Em outras palavras, é o primeiro relógio que não precisa estar vinculado a um smartphone ou tablet para funcionar. Você pode ter apenas ele no pulso e usá-lo sem problemas: ele abre apps, lê e-mails e recebe chamadas.
Vamos falar das especificações técnicas. O Smartwatch da Locke tem processador dual-core de 1,2 GHz (o modelo do SoC não foi divulgado), 512MB de RAM, 4GB de armazenamento interno, câmera de 3 megapixels, entrada de cartão Micro SIM, Wi-Fi, 3G, Bluetooth e Android 4.0. A tela tem TFT 1,54 polegadas e resolução baixíssima de 240×240 pixels. Em relação ao software, temos um Android bastante modificado, mas que oferece a experiência quase idêntica à encontrada em smartphones, com as devidas limitações. O sistema do Google foi dividido em duas telas: uma emula a tela inicial do Windows Phone (com Live Tiles, inclusive!), e a outra, acessível ao deslizar para direita, mostra o grid dos apps instalados. Há acesso à Google Play Store, então você pode baixar qualquer app disponível também para smartphones. Sim, você terá WhatsApp, Instagram, Facebook, Twitter, Google Chrome, Gmail, Waze, Dropbox e qualquer outra coisa que também está em smartphones. Mas tudo isso em uma minúscula tela de 1,54 polegadas com resolução baixíssima.
Como ele tem entrada de cartão micro SIM, ele funciona perfeitamente como um celular. Você pode fazer chamadas! O teclado virtual (seja o numérico ou o QWERTY) ocupa praticamente toda a tela, e as teclas são minúsculas, o que dificulta bastante na hora de acertar o número que você quer chamar (ou a palavra que quer digitar). Mas como tem conexão Bluetooth, você pode usar fones de ouvido para conversar e receber chamadas diretamente do pulso.
A câmera é um tanto interessante por si só. Ela não é muito bem posicionada – fica no lado direito do smartwatch. Então mesmo que seja possível usá-lo, por exemplo, para fazer uma videochamada pelo Skype, a ideia pode não ser muito boa. Para você aparecer, precisa olhar para o canto direito do aparelho. Mas assim você não consegue ver a pessoa com quem está conversando na tela. Como ela tem a resolução baixa, pode ser útil apenas para algumas fotos rápidas do dia a dia – não pude checar a qualidade delas, mas na tela do smartwatch não parecia grande coisa.
A câmera é um tanto interessante por si só. Ela não é muito bem posicionada – fica no lado direito do smartwatch. Então mesmo que seja possível usá-lo, por exemplo, para fazer uma videochamada pelo Skype, a ideia pode não ser muito boa. Para você aparecer, precisa olhar para o canto direito do aparelho. Mas assim você não consegue ver a pessoa com quem está conversando na tela. Como ela tem a resolução baixa, pode ser útil apenas para algumas fotos rápidas do dia a dia – não pude checar a qualidade delas, mas na tela do smartwatch não parecia grande coisa.
O design dele é bem simples. Trata-se de um quadrado (bem grande – as dimensões dele são 42x47x13mm) com a tela na parte central, um microfone na parte interior e speakers na parte superior. No canto direito está a câmera, e no esquerdo dois botões e a entrada Micro USB para recarregá-lo. Os botões servem para ajudar na navegação. Um fica acima da entrada Micro USB e serve para acender a tela (ele não exibe o horário com a tela apagada, diferentemente do que ocorre com o Smartwatch 2 da Sony), enquanto o outro serve para voltar no Android. Na pulseira, próximo à câmera, está a entrada de cartão Micro SIM.A bateria será um grande problema. Ela tem apenas 400mAh, e, segundo informações da própria Locke, dura 10 horas em stand-by e 3 horas de uso intenso. A Locke iniciará a pré-venda do Smartwatch apenas pelo seu site oficial. Ele será vendido em quantidade limitada – inicialmente, apenas 1.000 unidades que sairão R$ 999 cada. O lançamento geral está previsto para o segundo semestre de 2014. Fonte: Gizmodo

Cientistas descobrem acidentalmente uma incrível superfície que mata bactérias

Graças a uma nova descoberta de cientistas australianos, livrar-se de germes rastejantes pode ficar ainda mais fácil, sem exigir uma gota de desinfetante. Trata-se do silício negro: o material foi descoberto na década de 1990 por pesquisadores de Harvard, mas cientistas só encontraram suas propriedades antibacterianas depois de estudar as asas de cigarras e libélulas.
Eles notaram que, nessas asas, existem nanoestruturas na forma de pequenos pilares que destroem e matam todas as bactérias que tentam se estabelecer nelas. O silício negro (foto acima), com “espinhos” de apenas 500 nanômetros de altura, tem a mesma propriedade: as bactérias literalmente não conseguem tocar a superfície sem serem destruídas pelos espinhos. Mas há um inconveniente em potencial. O silício negro é bastante útil em sensores de câmera e em células solares, mas ele ainda não se tornou um produto amplamente comercializado. Por isso, ele poderia ser caro para produzir em grande escala. Felizmente, os cientistas que descobriram as propriedades antibacterianas do silício negro dizem que poderão produzir nanomateriais sintéticos que teriam o mesmo efeito. Seria ótimo para hospitais e até mesmo para maçanetas de porta. [AFP/PhysOrg] Imagem via Wikipedia

Aeroportos brasileiros terão Wi-Fi gratuito e tomadas para os passageiros

Dentro de algum tempo todos os aeroportos do Brasil oferecerão tomadas e Wi-Fi gratuito para os passageiros usarem enquanto esperam para embarcar nos seus voos.
A Secretaria Nacional de Aviação (SAC) determinou a disponibilização desses serviços, mas não detalhou velocidade, tempo de conexão e nem quantas tomadas deverão ser instaladas (segundo o Tecnoblog, eles deixaram um vago “número suficiente para atender a demanda de passageiros”. Atualmente alguns aeroportos oferecem tomadas e Wi-Fi, mas ainda bem longe do ideal. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, algumas vezes é mais vantajoso se manter no 3G do smartphone do que usar o Wi-Fi gratuito. Na maioria das vezes, no entanto, você precisa escolher entre a rede 3G congestionada com tantas conexões sendo feitas no mesmo espaço e o Wi-Fi lento e também congestionado com tanta gente tentando usar ao mesmo tempo. É uma situação complicada onde qualquer que seja a sua decisão você acaba perdendo. Resta saber se, de alguma forma, esse Wi-Fi prometido pela SAC vai facilitar a vida daqueles que aguardam ansiosamente pelo voo. A disponibilidade da internet sem fio e das tomadas começará logo após a passagem pelo Raio-X – você poderá ficar bem longe do seu portão de embarque usando a internet enquanto espera pela hora cerca de embarcar no avião. Mais informações sobre isso devem surgir nas próximas semanas – esperamos que antes da Copa de 2014 os aeroportos brasileiros já tenham tomadas e Wi-Fi para atender a tantos turistas que desembarcaram por aqui para os jogos de futebol. [Tecnoblog] Foto por Christyam de Lima via Flickr

Preparem seus casacos: cientistas russos preveem início de nova era glacial

Pesquisadores afirmam que a partir do ano que vem a temperatura no planeta deve entrar em uma fase de queda gradual
Se você adora sol, calor e praia, não vai gostar muito da previsão apresentada por uma dupla de cientistas russos do Instituto Gazprom VNIIGAZ. De acordo com a Global Warming Policy Foundation, Rauf Galiulin e Vladimir Bashkin afirmam que no ano que vem a Terra entrará em uma fase de queda gradual de temperatura que deve culminar dentro de um período de 50 anos, resultando em uma nova era do gelo. Segundo a publicação, os pesquisadores afirmam ainda que, ao contrário do que ditam todas as teorias relacionadas ao aquecimento global, a ação dos humanos exerce pouca influência sobre o clima do planeta. Conforme explicaram, a variação da temperatura estaria associada aos ciclos de atividade solar, que devem sofrer uma redução. A nova “era do gelo” dever ter início em 2014, com uma queda de temperatura bem lenta em um primeiro momento. No entanto, depois de algumas décadas, a diminuição será mais ativa. Por certo, de acordo com uma matéria publicada pelo Times, a baixa atividade do ciclo solar atual — o chamado “Ciclo 24” — vem deixando alguns cientistas intrigados, além de despertar questões sobre quais podem ser as consequências disso para o nosso planeta. Calmaria solar
Os ciclos solares têm duração de aproximadamente 11 anos, e os períodos de atividade mais intensa são marcados pelo surgimento de manchas solares. Além disso, normalmente ao final do ciclo ocorre a inversão dos campos magnéticos do Sol, quando se observa uma mudança de polaridade — quase sempre simultânea — entre os hemisférios Norte e Sul. Durante a inversão, a força do campo magnético fica perto de zero, voltando ao normal depois da troca. Contudo, os astrônomos observaram algo diferente neste ciclo. A polaridade do hemisfério Norte sofreu inversão há vários meses, apresentando, portanto, a mesma polaridade do que o hemisfério Sul. E mais: a incomum calmaria observada na superfície do Sol durante este último ciclo — com um número de manchas inferior à metade da média registrada nos últimos 250 anos! — levou alguns cientistas a sugerir que este pode ser o início de um período de baixa atividade. De acordo com o Times, a última vez que isso aconteceu foi entre os anos de 1650 e 1715, durantes os quais quase nenhuma mancha solar foi observada. Coincidentemente, nesse período ocorreu uma drástica queda das temperaturas no planeta, provocando o que ficou conhecido como a “Pequena Era do Gelo” na Europa e América do Norte. Estariam os cientistas russos corretos em sua previsão? Polêmica Para os pesquisadores russos, que afirmam que o aquecimento global não é resultado de atividades humanas, toda a polêmica sobre as mudanças climáticas não passa de exagero e de pura conspiração. Conforme alegam, o objetivo é o de desacelerar o consumo de gás natural, carvão e petróleo — três combustíveis essenciais em nossas vidas — para que, então, se possa controlar o seu preço de mercado. Aliás, Galiulin e Bashkin não são os únicos a defender essa teoria, e declarações semelhantes foram feitas por outro cientista russo — Jabibula Absusamatov, membro da Academia Russa de Ciências e diretor do setor de Investigações Espaciais do Observatório de Pulkovo —, que alertou que a diminuição de temperatura provavelmente afetará a todo mundo. Os defensores do aquecimento global também acreditam que a baixa atividade solar possa afetar o clima do planeta, embora não pensem que estamos prestes a testemunhar uma nova era do gelo. Afinal, para eles, apesar de o ritmo aparentemente ter caído, as temperaturas não param de subir.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Brasileiros dizem desafiar leis da física e gerar energia através da gravidade

Depois de anos de suspense e anúncios misteriosos nas páginas dos jornais de Porto Alegre, finalmente, segundo a empresa RAR Energia, foi concluída a montagem de um gerador que aproveita a força da gravidade para gerar energia renovável. Conhecido como moto-contínuo, o sistema aproveitaria uma fonte interminável sem emitir poluição no ambiente e nem aumentar a temperatura do planeta.
Disponível a qualquer hora, em qualquer lugar e na quantidade que for necessária, a energia da gravidade do planeta seria aproveitada sem causar desequilíbrios no meio ambiente, diferente dos métodos convencionais de geração, que culminam em diversos impactos na natureza. A máquina construída pela empresa seria a única em funcionamento, no mundo inteiro, que utilizaria a força da gravidade para a produção de eletricidade. O sistema, também chamado de máquina de movimento perpétuo, desafia os consensos da física, uma vez que rompe com as leis da termodinâmica, e, ainda, a Lei Áurea da Mecânica – a qual estabelece que todo trabalho aplicado deva ser maior ou igual ao trabalho realizado. Ainda assim, durante as etapas de montagem do gerador, os cientistas disponibilizaram um exemplar do inacreditável sistema em menor tamanho na sede da empresa.
Imagens: Divulgação / Segundo o site da empresa, o equipamento que aproveita a gravidade do planeta é acionado por um sistema mecânico e tem capacidade de geração de 30 kW – num primeiro momento, a ideia deles seria construir um conceito, a fim de impulsionar este método de geração no mundo todo. Ainda segundo a empresa, um modelo idêntico ao que foi recentemente finalizado na capital gaúcha estaria sendo desenvolvido por eles na cidade de Gilman, no estado norte-americano de Illinois. A máquina foi inspirada num motor a combustão, em que um conjunto de pesos é equivalente ao combustível e aos pistões, que acionam as bielas conectadas ao virabrequim. Em resposta a um email do site norte-americano PESWiki, Renato Ribeiro, presidente da RAR Energia, disse que este tipo de tecnologia tem sido estudado ao longo dos séculos, e por isso, é natural que as pessoas estejam céticas. Ele prometeu que a tecnologia irá surpreender a muita gente e disse que a patente já foi solicitada. As informações foram divulgadas pela empresa no último sábado em um anúncio no jornal Folha de São Paulo e em seu site. Apesar disso, ainda não existe comprovação alguma da veracidade da máquina pela comunidade científica. Além disso, nenhum vídeo do sistema em ação foi divulgado. O CicloVivo procurou a RAR energia, porém não obtivemos retorno até o momento. Politia na rede Gabriel Felix CicloVivo

Empresa cria filtro em "canudo" capaz de remover bactérias e vírus para populações miseráveis

As vezes, as tecnologias mais simples têm o maior impacto na vida das pessoas. Veja como exemplo o sistema de filtragem móvel da empresa suíça Vestergaard Frandsen, batizado de LifeStraw (“canudo da vida”). É um tubo de plástico azul – mas muito mais grosso que um canudinho comum – contendo filtros que tornam potável a água contaminada com microorganismos que provocam cólera, febre tifóide e diarréia. Os filtros, fabricados em resina halógena, matam quase 100% das bactérias e cerca de 99% dos vírus que passam pelo LifeStraw. A University of North Carolina em Chapel Hill testou o canudo com uma amostra de água contendo as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis, além do vírus MS2 colifago, e mais iodo e prata. Os resultados indicam que o LifeStraw filtrou todos os contaminantes a níveis em que não representam mais um risco à saúde de quem ingere a água.
No entanto, o canudo não filtra metais pesados como ferro ou flúor, nem remove parasitas como a giárdia ou o criptosporídio, apesar de o CEO da empresa, Mikkel Vestergaard Frandsen, afirmar que há uma versão do LifeStraw disponível para grupos de ajuda humanitária em Bangladesh e na Índia capaz de filtrar arsênico. Com menos de 25 cm de comprimento, o canudo pode filtrar até 700 litros de água - estimativa do consumo anual de uma pessoa. O LifeStraw deve ser jogado fora quando seus filtros ficam entupidos demais para permitir a passagem de água, o que acontece geralmente após um ano de uso. O sucesso do sistema pessoal de filtragem levou a Vestergaard Frandsen a lançar no começo deste mês o LifeStraw Family, um purificar microbiológico instantâneo que fornece cerca de 10 litros de água potável em uma hora, ou até 15 mil litros durante sua vida útil para uma família de seis pessoas. O LifeStraw Family foi projetado para filtrar sujeira, parasitas, bactérias e vírus, e estará disponível a partir de maio. O próximo passo será promover a tecnologia do LifeStraw para que organizações não-governamentais (ONGs) e grupos de ajuda humanitária passem a comprá-los e distribuí-los. Não se trata de uma tarefa fácil, já que a necessidade de água potável não é tão promovida como a prevenção contra a Aids ou a alfabetização em alguns países em desenvolvimento, explica Frandsen: “Ninguém está estrelando uma campanha de erradicação da diarréia”. No entanto, o LifeStraw foi apontado pela empresa de relações públicas Saatchi & Saatchi como a principal “idéia que mudará o mundo”, em uma competição recente de tecnologias com impacto na medicina, educação e ajuda humanitária. O grupo Vestergaard Frandsen recebeu US$50.000 da Saatchi, e mais US$50.000 em serviços da empresa de RP. A Saatchi, que pertence ao Publicis Groupe SA, da França, elegeu o LifeStraw entre várias invenções. Entre eles estavam um controlador reutilizável para a distribuição de fluidos intravenosos; uma roda que pode ser dobrada para ser armazenada mais facilmente quando não estiver sendo usada em bicicletas e cadeiras de roda; um mostrador em 3-D que usa uma óptica especial e um programa de computador para projetar uma imagem parecida com um holograma da anatomia de pacientes com câncer, um laptop que gasta pouca energia, dedicado a crianças em países em desenvolvimento; um sistema de impressão para fabricar esqueletos de tecido para cultura de células; uma prótese visual que manda sinais diretamente para o cérebro; livros com trilhas sonoras para ajudar a educar adultos analfabetos sobre questões de saúde; um telefone que fornece cobertura para populações rurais pobres em países em desenvolvimento; e uma interface cérebro-computador criada para ajudar pessoas com paralisia a se comunicarem por sinais neurais. Scientific American Brasil

Espanhol que criou lâmpada que dura até 100 anos é ameaçado de morte constantemente

Uma lâmpada fluorescente dura cerca de 10 mil horas. São mais de 416 dias de uso direto, pouco mais de um ano. Bastante tempo, certo? Imagine, no entanto, se existisse uma lâmpada que durasse 100 anos. Quer dizer, não imagine, não. Essa lâmpada existe (veja vídeo abaixo).
 Pelo menos é o que diz Benito Muros, espanhol que diz estar sendo ameaçado de morte por causa de sua criação. Muros é o presidente de um movimento chamando Sem Obsolescência Programada (SOP) e diz que, não só lâmpadas, mas muitos outros objetos de nosso dia a dia poderiam durar muito mais. Na verdade, existe uma teoria – a da Obsolescência Programada – de que muitos fabricantes desenvolvem produtos de curta durabilidade para obrigar os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real. Segundo o espanhol, fazem parte dessa lista de itens como baterias de celular, computadores, geladeiras e televisões. “Não há nada para se fazer além de comprar outra”, disse ele em entrevista ao jornal espanhol El Economista. Segundo ele, algumas peças essenciais para eletrodomésticos, por exemplo, são colocadas propositalmente próximas das partes que mais aquecem no objeto, diminuindo seu tempo de vida. Soma-se a isso, o uso de materiais de menor qualidade. As lâmpadas e a causa de Muros e da SOP querem desenvolver um novo conceito empresarial, baseado no desenvolvimento de produtos que não caduquem. Quem não lembra daquela máquina de lavar da casa da avó que durou a vida inteira? Ou a geladeira que está na família há anos e nunca deu problema? “Deixaram de fabricar, porque duravam demais. Hoje, por exemplo, temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos em um parque de bombeiros de Livermore [California]. Foi então que surgiu a ideia de criar, junto com outros engenheiros, uma linha de iluminação que dure toda a vida”, disse ele à publicação. Além de terem mais tempo de vida, as lâmpadas, desenvolvidas com a Oep Electrics, gastam 70% menos energia que as fluorescentes. Além disso, não queimam ao serem acesas e apagadas várias vezes seguidas. A OEP garante dez mil comutações diárias. No entanto, Muros diz que a descoberta também gerou ameaças. O espanhol chegou a apresentar um recado à polícia que dizia: “senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados”, diz. Apesar disso, ele conta que não se sentiu ameaçado e que irá continuar defendendo a SOP.                                                                                                        
Fonte: politicanarede.com

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Óculos que auxilia aos profissionais de saúde achar as veias

Um novo gadget desenvolvido pela empresa americana Evena Medical pode solucionar o velho problema da enfermeira que não encontra a veia na hora do exame de sangue. A proposta do Eyes-On Glasses é permitir ao usuário ver claramente os vasos sanguíneos do paciente através da sua pele antes de dar a agulhada. O óculos de raio-X da Evena não se aplica apenas a esta situação, mas é uma daquelas que serão resolvidas com o produto. A tecnologia é similar a outros produtos da empresa, que, no entanto, são grandes demais e pouco práticas. O Eyes-On Glasses permitiriam uma utilização mais simples e eficaz, de forma bastante parecida com o Google Glass. "Estudos mostram que 40% das injeções intravenosas requerem múltiplas tentativas para localizar e acessar a veia. Isso desperdiça o tempo dos profissionais, atrasa a terapia e causa desconforto e instaisfação do paciente", explica Frank Balll, presidente e CEO da Evena Medical. Ele aponta que o produto poderia ser usado até mesmo em ambientes clínicos complicados, como neonatal pediátrico. A tecnologia empregada nos óculos de raio-X é da Epson. Com isso, o gadget coleta imagens em três dimensões. Ele pode diferenciar frequências de infravermelho, que identificam a quantidade de oxigênio do sangue para identificar a veia. O produto funciona como um óculos de realidade aumentada, que sobrepõe a imagem gerada pelos óculos com a realidade. Ele possibilita o armazenamento de fotos capturadas no procedimento e as imagens podem ser enviadas para uma equipe médica via Wi-Fi ou Bluetooth. A expectativa é que ele seja lançado já no primeiro trimestre de 2014. Confira o vídeo que mostra como ele funciona logo abaixo:
Fonte:Olhar Digital

sábado, 16 de novembro de 2013

Uma pelícura invisível que promete proteger a pintura de seu carro






Um carro sujo não só parece ruim, ele também pode levar a uma redução da eficiência de combustível, se isso afeta a aerodinâmica do seu carro. Mas quem quer gastar todo fim de semana lavar o seu veículo, ou ponying para lavagens de carro? Ninguém, especialmente quando a 3M criou a alternativa perfeita : um spray de filme invisível que pode ser facilmente arrancado quando o carro fica muito muck up. Projetado para proteger a pintura na parte da frente do seu veículo a partir de pedras e outros detritos que podem lascar ou danificar o seu acabamento, o Sistema Defender pintura 3M requer apenas cerca de meia hora de trabalho a aplicar, seguido por algumas horas com seu veículo deixado de fora no sol para secar completamente. O que você é deixado com uma camada invisível claro que funciona como uma espécie de campo de força protegendo o seu carro pintura. Mas em torno de $ 45 para o kit, o Sistema Defender pintura 3M também parece ser uma alternativa acessível para tanto pagar uma lavagem de carro para limpar o seu veículo, ou os seus filhos a fazê-lo. Quando o veículo fica muito sujo para ser visto em público, você só precisa descascar o filme sujo e começar tudo de novo. Agora só se ele trabalhou em crianças também. [ 3M ]

Astrônomos descobrem um gigantesco asteróide que poderia nos atingir em 2032

Uma equipe de ucranianos astrônomos descobriram um asteróide grande que tem uma chance real de atingir a Terra em 2032, com consequências apocalípticas. É a segunda vez na história que um asteróide chega ao topo da lista de perigo espacial da NASA como um perigo potencial. Nomeado 2013 TV135, este gigante de 1.350 metros de largura menor planeta atingirá a Terra 26 de agosto de 2032. Ele tem um rating em escala Torino de 1, o que significa que ele "merece um acompanhamento atento."
Os cientistas não sabem se esse asteróide vai bater nosso planeta ainda. Muito provavelmente ele não vai, mas eles vão ter que continuar a acompanhar-lo até que eles têm um cálculo mais preciso de sua trajetória. Se atingir a Terra, seria liberar uma energia de 2.500 megatons de TNT, "50 vezes maior do que a maior bomba nuclear já detonada." Isso é o suficiente para destruir um estado como Nova York e mudar o clima em todo o mundo. Apenas um outro muito menor do asteróide 2007 VK184-tem o mesmo rating em escala Torino. Mas isso não significa que não pode haver outros. Mesmo que nenhum destes dois asteróides atingem a Terra, há muitos mais à espreita lá fora, sem ser detectado porque os governos não estão colocando recursos suficientes em sistemas de alerta precoce. Se há um programa espacial que precisa ser financiado em todo o mundo e em grande forma, é a única que pode ser capaz de evitar um evento de extinção em algum momento no futuro. Se não o fizermos, não teremos uma segunda chance. Fonte:Gizmodo

Rolls-Royce fará peças de motor de avião usando impressão 3D

Todo mundo adora o potencial da impressão 3D, pois ela vai além de criar pequenos objetos em casa, e até mesmo de prototipagem industrial: a Rolls-Royce decidiu usar a tecnologia para ajudá-la a fabricar seus motores de avião. A empresa vem ponderando a ideia de adotar a impressão 3D há alguns anos, mas finalmente decidiu que a tecnologia está pronta para ser usada. A Rolls-Royce está confiante de que conseguirá expandir os limites da impressão 3D, para assim fornecer os níveis de precisão exigidos pela engenharia aeronáutica. Por isso, ela vai usar impressoras 3D para criar peças metálicas e de cerâmica para seus motores de aviões comerciais. O Dr. Henner Wapenhans, chefe de tecnologia da empresa, explica ao Financial Times: “A impressão 3D abre novas possibilidades, novos espaços para design. Através do processo de impressão 3D, você não fica limitado em ter uma ferramenta para criar um dado formato. É possível criar qualquer forma que você quiser.” Inicialmente, a empresa usará a técnica para criar suportes de motor e bocais de combustível – peças que podem ficar mais leves usando impressão 3D, em vez de métodos comuns de fabricação. É um pequeno passo, claro, mas é um sinal definitivo de que a impressão 3D não é modinha; na verdade, ela ajudará você a voar pelos ares. [FT via Pocket-Lint] Fonte:Gizmodo

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Governo brasileiro testa balões para expandir acesso à internet

Os ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia) e o presidente da Telebras, Caio Bonilha, acompanharam nesta quinta-feira o lançamento de um balão troposférico equipado com aparelhos de telecomunicações para levar sinal de internet banda larga a comunidades isoladas, onde não chega a rede de fibra óptica convencional. Segundo comunicado, o primeiro teste foi positivo, com o ministro Paulo Bernardo estabelecendo conexão de vídeo da unidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em Cachoeira Paulista (SP), com dois usuários – um na sede da igreja Canção Nova, a 8 km de distância, e outro próximo à rodovia, em uma distância aproximada de 30 km.
Trata-se do projeto Conectar, desenvolvido pela Telebras, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e Ministério das Comunicações. A ideia é agregar tecnologia espacial de fronteira a um sistema de telecomunicação embarcado em um balão troposférico, permitindo a oferta de banda larga a localidades carentes de infraestrutura de redes do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). O balão foi içado a 240 metros de altitude e está sendo usado para a realização de ensaios com a finalidade de avaliar a qualidade da cobertura de sinais WiFi. Seu raio de cobertura (radiohorizonte) é de aproximadamente 70 km. Para o ministro Bernardo, esse sistema será fundamental para levar internet banda larga de alta qualidade a comunidades distantes e de difícil acesso para a chegada de rede terrestre de fibra óptica. “Será fundamental para cidades isoladas da região Amazônica, que ainda não são atendidas pelas operadoras”, ressaltou. O presidente da Telebrás, Caio Bonilha, considerou o teste um passo importante para o desenvolvimento de unidades industriais com maior capacidade de cobertura e maior potência de banda larga. “Vamos aperfeiçoar o sistema, desenvolvendo equipamentos mais potentes para chegar com melhor qualidade de banda aos usuários. Como primeiro teste, está excelente e superou as expectativas”, disse, ressaltando a importância das parcerias com empresas nacionais, que forneceram equipamentos para o teste com o balão troposférico. O ministro Marco Antonio Raupp também considerou um avanço o teste desta quinta-feira e disse que os engenheiros do INPE, da Telebrás e do CPqD irão agora avaliar o que precisa ser melhorado e definir as configurações necessárias dos equipamentos para se habilitar financiamentos junto a instituições como a FINEP – Financiadora de Estudos e Pesquisas. “Essa parceria com instituições de ponta é fundamental para o desenvolvimento de tecnologias avançadas e que resultem em benefício de comunidades mais isoladas”, destacou.
Balão da Altave, empresa escolhida por Telebrás e INPE para fazer testes em novembro. FOTO: Laise Mendes/Divulgação O projeto Conectar será desenvolvido em duas fases. A primeira foi o teste em Cachoeira Paulista, com o balão transportando transreceptores. A próxima etapa será o desenvolvimento de protótipos industriais e levados a todas as regiões carentes do País, incluindo a cobertura da região Amazônica. Fonte:Olhar Digital e O estadão

Carro do futuro abastecerá a cada 100 anos

E se você pudesse comprar um carro que não precisaria ser reabastecido com combustível nunca? Isso pode se tornar realidade se as pesquisas com um elemento químico chamado tório (Th) forem para frente. Apenas um grama de Th equivale à energia produzida por 28 mil litros de gasolina, então seria possível manter um carro rodando por cem anos com oito gramas de Th - muito mais que a vida útil de um carro convencional. O elemento foi descoberto em 1828 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius, que o batizou como tório em referência ao deus nórdico Thor. Trata-se de um metal radioativo que está entre os elementos mais densos existentes e hoje é usado na fabricação de filamentos para lâmpadas incandescentes e vidros especiais. Em 2009 a Loren Kulesus já havia pensado em usar o Th em carros, quando desenvolveu o World Thorium Fuel Concept Car. Atualmente quem toca projeto semelhante é a empresa norte-americana Laser Power System e seus protótipos são motores com 250 kg que podem ser postos em automóveis. Mas o Th também pode ser adotado em casas, ambientes de trabalho, outros tipos de transporte, equipamentos militares e até naves espaciais, conforme a empresa. Essa não é a primeira vez que o tório é considerado como potencial combustível para automóveis. Ele já foi indicado como ótimo candidato para substituir o urânio nos reatores nucleares, graças à sua relativa segurança, sendo menos radioativo que o urânio, mais fácil de ser extraído do solo e ainda menos prejudicial ao meio ambiente. Além disso, um propulsor alimentado com tório não conseguiria desencadear uma reação nuclear, como ocorre com os reatores alimentados com o urânio. Os atuais protótipos de motores a tório pesam cerca de 250 kg e podem ser integrados dentro de automóveis. O projeto de um carro alimentado com tório é de 2009, quando Loren Kulesus desenvolveu a World Thorium Fuel Concept Car, apresentada no Salão de Automóveis Cadillac de Chicago. O tório, material radioativo, foi descoberto em 1828 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius, que lhe deu esse nome em homenagem ao deus nórdico Thor. Graças à elevada densidade, o mineral consegue produzir uma enorme quantidade de calor. A Laser Power System está testando um motor que utiliza pequenos blocos de tório aquecidos que produzem calor suficiente para alimentar um laser. O laser aquece a água e com o vapor produzido movimenta uma mini turbina. A turbina, por suz vez, gera a energia elétrica e com isso a propulsão. Segundo nota publicada no site da empresa, o uso do tório para a geração de energia poderia ser aplicado em "casas, ambientes de trabalho, transporte, carros, caminhões, navios, equipamentos militares e até aviões e naves espaciais". A Laser Power System, entretanto, chegou a desmentir a veridicidade das fotos que circularam na internet sobre um protótipo de carro alimentado a tório. As pesquisas dos Estados Unidos sobre os reatores à base de tório para a produção de energia começaram na década de 1960. Contudo, a pesquisa privilegiou os reatores "tradicionais", alimentados com urânio por causa da grande produção de plutônio consequente do processo nuclear. China, Índia e Noruega estão tentando lançar novamente essa tecnologia. Fonte O estadão