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sábado, 19 de outubro de 2013
Uma mídia mídia que pode guardar dados por um bilhão de anos
Uma equipe de pesquisadores alemães e holandeses conseguiram desenvolver um tipo de mídia que é capaz de manter dados intactos por 1 bilhão de anos. Para chegar nesse tipo de confiabilidade, os cientistas desenvolveram um tipo de disco ótico feito de tungstênio, capaz de resistir milênios.
Atualmente, um disco rígido comum é uma mídia confiável para reter dados por algumas décadas (desde que seja conservado em condições quase insuportáveis, que vão da estabilidade do lugar onde está guardado, não pode levar pancadas, à temperatura, já que oscilações bruscas podem causar danos). Cartões de memória podem ser corrompidos com o tempo e também não são a opção mais durável.
O disco de tungstênio evita todos esses problemas, além de outros mais. O material é estável e tende a se manter intacto mesmo quando submetido a variações de temperatura e pressão (para derretê-lo, são necessários 3422 graus Celsius). Essa alta tolerância à temperatura, aliada à baixa taxa de expansão térmica explica porque o material é tão popular entre as lâmpadas incandescentes, por exemplo.
Além disso, uma mídia ótica, ao contrário de um HD, dispensa o uso de partes móveis, que poderiam ser danificadas com o tempo, tornando a leitura dos dados algo inviável.
Os dados gravados no disco de tungstênio seguem o padrão comum dos QR-Codes. A escolha por essa forma de escrever informação tão comum nos dias de hoje é simples de entender: eles possuem uma estrutura inerentemente binária, que deve ser facilmente compreendida por uma civilização futura, que domine rudimentos de matemática. Neste sentido, o disco de tungstênio, que pode durar 1 bilhão de anos, seria uma forma de garantir o registro da humanidade para o futuro.
Fonte: Tectudo
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