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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Plasma de pacientes curados de Coronavírus e usado para tratar pacientes!


Os Hospitais de São Paulo receberam autorização para usar em  pacientes de casos graves de covid 19, o plasma de pessoas curadas. A medida foi aprovada pela comissão de Ética em pesquisa (conep) e testes clínicos deverão ocorrer em breve, assim como já ocorre em paízes como os Estados Unidos.
Jornal da USP no Ar conversou sobre o assunto com Vanderson Rocha, professor da área de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular da Faculdade de Medicina (FM) da USP. Ele explica que a utilização do plasma de pessoas infectadas ainda não está sendo realizada no Brasil, mas que o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, assim como outros hospitais paulistas, estão analisando as melhores formas de aplicar esse novo método.
“O plasma é um componente líquido do sangue rico em anticorpos contra as infecções. O tratamento por infusão dessa substância já foi usado inclusive no combate à influenza e a Sars, no início de 2003. Já temos essa experiência, mas ainda é uma coisa nova em relação à covid-19”, conta o doutor. Na China, esse processo foi aplicado em 19 pacientes, mas ainda não houve confirmação se os resultados foram totalmente eficazes.
No Rio de Janeiro, a infusão de plasma está sendo testada quando pacientes estão em estado grave, mas pesquisadores do HC estão avaliando a possibilidade de fazer esse tratamento antes.  Segundo Rocha, “ainda há várias dúvidas a serem respondidas a respeito desse tratamento, mas achamos que a infusão deve acontecer antes de o paciente evoluir para um quadro de insuficiência respiratória, o que aumentaria as chances de recuperação”.
A seleção dos doadores de plasma passa por avaliação rigorosa. As pessoas que podem doar são aquelas que foram infectadas pelo coronavírus, estão há 14 dias sem sintomas da doença e não apresentam outras doenças infecciosas. A Fundação Pró-Sangue está recebendo doações de homens de 18 a 60 anos e também de mulheres que não tiveram nenhuma gravidez  e que apresentem as características exigidas. “Cerca de 60 a 80 pessoas já estão na lista para doar e estamos convocando outras”, conta o professor. Após a retirada, o plasma é separado do sangue e é refrigerado antes da infusão.
Existe um consórcio de pesquisadores que tem discutido quais são os pacientes prioritários nesse caso. Como o objetivo é controlar o avanço da doença, antes que ela ocasione quadros respiratórios graves, as pessoas com sintomatologia do início da fase de necessidade de oxigênio serão provavelmente as primeiras a serem submetidas ao tratamento.

Cientistas brasileiros estão otimistas sobre estudo com droga que combate a Aids no combate ao Covid 19

Uma droga usada no tratamento de pessoas com Aids se tornou uma esperança para o combate à Covid-19. Cientistas brasileiros testaram com sucesso contra o coronavírus Sars-CoV-2 em laboratório o antirretroviral fumarato de tenofovir desoproxila, empregado contra o HIV. Dentro de duas semanas, ele deve começar a ser testado em pacientes com Covid-19 de baixa e média gravidade.
tenofovir não faz parte da lista de drogas selecionadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para testes em larga escala no mundo. Mas um grupo de cientistas de São Paulo descobriu que sua composição o torna um candidato em potencial para combater o Sars-CoV-2.

Ele tem a capacidade de se ligar num trecho específico de uma proteína importante para o coronavírus se multiplicar dentro de células humanas infectadas, explica Eurico Arruda, professor titular de virologia da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto e um dos autores do estudo.
O trabalho começou quando o pesquisador Norberto Lopes, do Núcleo de Apoio a Pesquisa em Produtos Naturais e Sintéticos (NPPNS), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto, viu que a estrutura química do tenofovir o tornava promissor contra o Sars-CoV-2. Lopes estuda há anos formas de simplificar e baratear síntese no Brasil de antirretrovirais usados no tratamento da Aids, conhece bem sua estrutura, e trabalhou no projeto em associação com Giuliano Clososki, também da Faculdade de Ciências Farmacêuticas.
                                                                                                                                    Fonte: Extra

Brasil vai iniciar este mês testes da vacina da Universidade de Oxford contra a covid 19

A vacina mais promissora contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford, entrou na terceira fase de testes, que é quando será aplicada em pelo menos 10 mil pessoas com o objetivo de averiguar sua eficácia. Como a covid-19 está queda na Europa e nos EUA, o Brasil foi um dos países escolhidos para participar dos testes.
Para a etapa dos testes em São Paulo, serão selecionados 1 mil voluntários que estejam na linha de frente do combate à covid-19, pois estão mais expostos à doença. Os voluntários não podem ter entrado em contato com a covid-19.
De acordo com a Unifesp, os testes, que serão financiados pela Fundação Lemann, contribuirão para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para o final deste ano. O registro formal, entretanto, só ocorrerá após o fim dos estudos em todos os países participantes, disse a universidade.
Segundo a Anvisa, o pedido para realização dos testes foi feito junto à agência reguladora pela empresa AstraZeneca do Brasil, controlada pelo conglomerado farmacêutico AstraZeneca, e busca "determinar a segurança, eficácia e imunogenicidade da vacina"

                                                                                                                            Fonte: Catraca livre

quinta-feira, 11 de junho de 2015

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Desodorantes ou antitranspirantes

Você só precisa andar pela seção de cuidados pessoais de um supermercado para entender o tamanho do negócio de vendas de desodorantes e antitranspirantes. Só nos Estados Unidos, as vendas desses produtos movimentaram mais de US$ 2 bilhões em 2013. Mas você sabe do que é feita aquela substância que você passa (espero) nas suas axilas todas as manhãs? A origem do mau cheiro do suor Suas axilas desempenham um papel essencial na regulação da temperatura corporal: você tem cerca de 3 milhões de glândulas sudoríparas que bombeiam cerca de 14 litros de água por dia (ou cerca de 4 litros de água por hora sob condições extremas). Curiosamente, embora a maioria dos mamíferos possua glândula sudorípara, poucos deles — incluindo cavalos e humanos — produzem grandes quantidades de fluindo de termorregulação, vulgo suor. Assim como a urina, o suor é quase estéril e não tem odor quando é excretado: ele só começa a feder quando é fermentado pelas bactérias do ambiente. No caso da transpiração das axilas, há dois tipos de glândulas que produzem o suor: as glândulas crinas servem para resfriar o corpo, decretando apenas água a eletrólitos. Como esse suor é relativamente pobre de nutrientes, ele raramente atrai bactérias e quase não afeta o cheiro do corpo. As glândulas apócrinas, no entanto, também transportam gorduras e proteínas pela superfície da pele junto com o suor, e tudo isso é digerido pelas colônias de bactérias — junto com as células mortas da pele e do cabelo — e isso gera o odor do suor como subproduto metabólico. >>> ENTENDA: Por que nossas axilas cheiram mal? As axilas podem ser comparadas a florestas tropicais em meio à topografia tipicamente árida da pele, o que faz com que elas sejam o lar ideal para vários tipos de bactérias. Elas prosperam em ambientes úmidos e com baixo pH criados quando você lava o manto ácido natural produzido pelas suas axilas usando sabonetes alcalinos. Depilar as axilas também ajuda a aumentar o número de bactérias, já que os pelos que protegeriam a umidade da pele são removidos. E mesmo que o pessoal mais ermitão-hippie-naturalista diga que a sujeira é uma coisa natural e até mesmo legal, é compreensível que a maior parte das pessoas queira manter o aroma fresco de uma pele desodorizada. A diferença entre desodorantes e antitranspirantes Desodorantes e antitranspirantes não são a mesma coisa. Esses dois compostos químicos foram criados para propósitos radicalmente diversos e funcionam de maneira completamente diferente quando são aplicados na pele. A mais antiga referência a desodorantes data do século IX como parte da pesquisa do sábio persa Ziryab sobre limpeza e higiene pessoal na corte Umayyad, na Ibéria Islâmica, e está junto com informações sobre o banho e o creme dental (que ele teria inventado). Mas foi apenas na era Vitoriana que um inventor da Filadélfia (cujo nome foi apagado da História) criou o primeiro desodorante comercial, chamado Mum, em 1888. A Bristol-Meyes adquiriu a empresa em 1931 e, uma década depois, revolucionou a higiene pessoal ao desenvolver um aplicador roll-on usando como base a tecnologia da caneta esferográfica. Assim foi criado o desodorante roll-on que é usado até hoje. >>> SAIBA MAIS: Do que é feita a pasta de dente? Desodorantes não conseguem fazer com que você pare de suar. Em vez disso, eles miram nas bactérias que se alimentam do seu suor. Geralmente os desodorantes têm álcool ou outros ingredientes que contribuem para fazer com que suas axilas se tornem ambientes inóspitos para as colônias de bactérias. Eles também podem conter bactericidas como o triclosan que mata os organismos antes que eles tenham tempo de digerir seus fluidos. Por isso, em algumas partes do mundo, os desodorantes são considerados cosméticos. Antitranspirantes, por outro lado, são classificados como drogas pela FDA quando combinados com desodorantes. Eles chegaram na virada do século XX, com o Everdry. Mas não demorou para que esse produto se tornasse problemático por causa de seus altos níveis de cloreto de alumínio, que causa dermatite (coceira e pele irritada) em boa parte da população e pode ser considerado fatal quando grandes concentrações se infiltram no corpo, causando falência renal. Jules Montenier solucionou esse problema em 1941 quando patenteou a primeira mistura moderna de antitranspirante, que atenuava os problemas causados pelo cloreto de alumínio com um composto nitrílico solúvel. Os compostos de cloreto de alumínio são os agentes antitranspirantes mais eficazes que existem no mercado hoje. Eles se misturam ao suor para criar uma camada de gel que obstrui o duto da glândula sudorípara, além de fazer com que elas se contraiam. Quando mais poros forem fechados, menos você suará. O processo é temporário, claro — uma hora o bloqueio sai junto com a descamação da pele — embora o tempo de permanência do efeito antitranspirante varie de pessoa para pessoa. Outros ingredientes ativos incluem parabenos e hidroxitolueno butilado (BHT), que agem como conservantes, fragrâncias de mascaramento, óleos emolientes hidratantes, agentes emulsionantes e pó de talco para reduzir o atrito. “Você quer que suas axilas fiquem o mais seco possível a fim de que os ingredientes ativos do antitranspirante tenham oportunidade de realizar o seu trabalho de fechar poros e bloquear dutos sudoríparos”, explicou David Pariser, professor de dermatologia da Eastern Virginia Medical School em Norfolk, nos EUA, ao WebMD. “É por isso que você deve colocar os antitranspirantes à noite, antes de ir dormir, em vez de passar pela manhã logo após sair do banho.” Antitranspirantes podem feder Assim como outros cosméticos farmacêuticos modernos como o protetor solar e a pasta de dente, antitranspirante em excesso faz mais mal do que bem. Como mencionado acima, uma pequena parte da população é alérgica ao alumínio e sua aplicação pode resultar em coceira e vermelhidão e inflamação da pele. O uso prolongado tem sido ligado a níveis elevados de alumínio no sistema do usuário (também conhecido como “carga corporal”, similar a como os peixes ficam carregados com mercúrio com o passar do tempo). Muito alumínio em seu organismo pode ser fatal, já que ele pode detonar seus rins. Por isso a FDA tem, na última década, rotulado antitranspirantes com alertas contra seu uso por pessoas com problemas renais. Outros irritantes potenciais incluem o zircônio e o propileno glicol, ambos ingredientes comuns em antitranspirantes. Isso tudo não significa que o uso moderado e diário de antitranspirantes lhe causará algum mal. Mas se você tem uma dessas vulnerabilidades (sensibilidade ao alumínio, rins enfraquecidos), é de bom tom diminuir a dose. Os antitranspirantes realmente causam câncer? Apesar da crença popular, uma coisa que os antitranspirantes não são é cancerígeno. Isso de acordo com um bom número dos maiores institutos de pesquisa em medicina. Mas como estamos na Internet e uma hora ou outra alguém invocará uma teoria da conspiração, vejamos de onde veio o mito do antitranspirante cancerígeno. Por volta da virada para o século XXI, surgiu um rumor ligando o aumento do risco do desenvolvimento de câncer de mama à prática de se depilar e aplicar antitranspirante nas axilas. Em um esforço para acabar com o mal entendido, a Sociedade Americana do Câncer cita dois estudos, conduzidos em 2002 e 2003: Não existem estudos epidemiológicos contundentes na literatura médica que conectem o risco do câncer de mama ao uso de antitranspirantes e pouquíssimas evidências científicas sustentam essa alegação. Na realidade, um estudo epidemiológico cuidadosamente desenvolvido acerca desse tema foi publicado em 2002 comparando 813 mulheres com câncer de mama e 793 sem a doença. Os pesquisadores descobriram que não há ligação entre o risco do câncer de mama e o uso de antitranspirantes, desodorantes ou depilação das axilas. Um estudo publicado em 2003 analisou as respostas de questionários enviados a mulheres que tiveram câncer de mama. O pesquisador relatou que mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama em idade mais jovem disseram que usavam antitranspirante e começaram a depilar as axilas mais cedo e com mais frequência do que as que foram diagnosticadas com mais idade. Mas o projeto do estudo não incluiu um grupo de controle de mulheres que não tiveram câncer de mama, e foi criticado e classificado por especialistas como irrelevante à segurança dessas práticas de higiene nas axilas. Pouco tempo depois, a Fundação do Câncer Susan G. Komen, o Instituto Nacional do Câncer e o BreastCancer.org se posicionaram, independentemente, favoráveis à Sociedade Americana do Câncer. Pesquisadores do Instituto chegaram a dizer que eles “não estão cientes de qualquer evidência conclusiva ligando o uso de antitranspirantes ou desodorantes para as axilas ao subsequente desenvolvimento de câncer de mama”. Mas nem todos os pesquisadores ficaram convencidos. “A falta de evidência não é evidência da falta de efeitos danosos” e “esses químicos estão sendo aplicados diretamente, todos os dias, por uma quantidade enorme de pessoas e os efeitos da exposição a longo prazo na saúde são, basicamente, desconhecidos”, disse ao WebMD o toxicologista Philip W. Harvey. Em 2004 e 2005, dois estudos conduzidos pelo Dr. Philippa Darbre e publicados na Revista de Toxicologia Aplicada e na Revista de Química Inorgânica, respectivamente, exibiram uma conexão direta entre a aplicação de alumínio e mutações de DNA não verificadas – um pré-requisito para o crescimento do tumor. Um estudo subsequente em 2007 sugeriu que os antitranspirantes contribuíram para a carga de alumínio no corpo, o que discutimos acima. Esses estudos foram todos rapidamente refutados por outros pesquisadores, mas não muito bem. O epidemiologisto da Sociedade Americana do Câncer, Michael Thun, argumentou em 2008 que “os estudos não demonstraram qualquer ligação direta entre parabenos e quaisquer problemas de saúde, incluindo o câncer de mama. O que se descobriu é que existem muitos outros compostos no ambiente que também simulam o estrogênio naturalmente produzido”. Ele continuou: “mesmo que o parabenos promova o crescimento do tumor dependente de estrogênio, o risco do uso cosmético é ‘minúsculo’ comparado a outros promotores do tumor conhecidos”. E novamente, em 2009, outro estudo ligou o uso de ftalatos e sais de alumínio com o desenvolvimento do câncer de mama, citando a habilidade dos químicos em acumular no corpo e imitar (ou pelo menos amplificar) os efeitos do estrogênio. No geral, tentativas de recriar as descobertas de Darbre retornaram resultados mistos, levando o estado atual de circunstâncias ambíguas à segurança desses produtos. Então, como no caso dos cigarros eletrônicos, o veredito ainda pesa favoravelmente a favor da segurança. Se você está preocupado que seu antitranspirante incitará o crescimento de um tumor cancerígeno em algum ponto futuro, não tome a atitude drástica; em vez disso, mude para um desodorante. O pessoal da firma que pega o mesmo elevador agradece. [CBS News 1, 2 - Statista - NCI - WebMD 1 - Wiki - ACS - KOMO News] Fonte:Gizmodo

A tatuagem que desbloqueia o Moto X

A divisão de projetos e tecnologias avançadas do Google se uniu recentemente à VivaLink para revelar o lançamento de uma tatuagem provisória que serve para desbloquear o Moto X, e agora a Motorola explicou por que decidiu embarcar no projeto. Em vídeo divulgado nessa terça-feira, 22, a empresa diz uma pessoa desbloqueia o celular cerca de 39 vezes por dia, demorando algo em torno de 2,3 segundos para isso. Assim, muita gente sequer usa um recurso de bloqueio para não ter trabalho quando for usar o aparelho.
A Motorola já tinha apresentado um clipe que a pessoa junta à roupa e faz o desbloqueio e agora surgiu com a tatuagem. Ela dura cerca de cinco dias e permanece na pele mesmo após o banho ou se o usuário suar. Ela é vendida em pacote com 10 que custa US$10.


fonte:Olhar Digital

Como Melhorar Sua Visão

Se você já chegou aos 40, já deve estar sentido alguns dos efeitos do tempo, como por exemplo a visão cansada, diminuição do campo de visão e até a dificuldade de enxergar coisas que um tempo atrás não tinha problema, mais nem tudo esta perdido, então vai algumas dicas que vão ajudar a você retardar, estacionar ou até melhorar a sua visão apenas com a mudança de alguns hábitos.   

Alimentação: Cenouras e alimentos de cor laranja Tanto cenouras quanto as demais frutas e legumes de cor alaranjada. Isso porque o betacaroteno, que é um antioxidante natural, é uma das formas indiretas de se obter a vitamina A que contribui com que a retina e outras partes do olho funcionem sem problemas. Vale ressaltar que tanto a cenoura quanto a abóbora contêm também muita vitamina C – ótimo para a saúde em geral.” Folhas verdes Verduras de tonalidade verde-escuro, como espinafre, couve e brócolis, contêm antioxidantes que protegem os olhos, reduzindo os danos provocados pelos radicais livres. Por conter luteína e zeaxantina, contribuem bastante para reduzir o risco de degeneração macular e catarata. Além disso, esses dois poderosos antioxidantes contribuem para diminuir o desconforto com relação ao brilho, melhoram o contraste e também podem aumentar o alcance visual.” Ovos “Além de também ser uma fonte privilegiada de luteína e zeaxantina, a gema contém zinco, que contribui igualmente para reduzir o risco de degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Como os danos oxidativos à retina são um relevante fator de risco para a DMRI, esse tipo de antioxidante pode, então, prevenir danos celulares e a perda gradual da visão.” Frutas vermelhas e cítricas “Essas frutas são ricas em vitamina C – que também tem um papel fundamental na prevenção de doenças oculares. Por serem poderosos antioxidantes, atuam na prevenção de doenças oculares e também impedindo a progressão de doenças já instaladas, como o glaucoma. De todo modo, além de adotar uma dieta rica nesse tipo de alimento, é importante consultar um especialista e fazer o tratamento indicado.” Peixes “Ricos em ômega-3 e ômega-6, os peixes que fazem bem à saúde ocular são aqueles geralmente servidos em restaurantes japoneses: salmão, atum, truta, além de anchovas e cavala. Por conterem ácido graxo, atuam na prevenção da Síndrome do Olho Seco. Mas, como também são ricos em vitaminas A, B6, B12, C, D e E, além de minerais, oferecem outros tantos benefícios à saúde ocular e à saúde geral como um todo.” Ainda, que as receitas devem levar mais castanhas, linhaça e óleo de canola – já que também evitam a síndrome do olho seco, muito frequente nas grandes cidades e na terceira idade. Hábitos: Mantenha a umidade. Manter o equilíbrio natural da umidade dentro de seus olhos é uma das coisas mais importantes que você pode fazer para mantê-los saudáveis. Os olhos secos podem ficar coçando, vermelhos e até mesmo doloridos. Tente piscar com freqüência, mesmo quando estiver focado assistindo TV ou trabalhando em seu computador. Reduza o nível de brilho da tela do computador. Baixar o nível de brilho do monitor do seu computador pode ajudar os seus olhos a relaxarem. Não retire tanto o brilho ao ponto de você ter dificuldade para enxergar e evite posicionar o monitor de forma que hajam reflexos. Faça pausas regulares. Se os seus olhos devem se concentrar em uma tarefa por longos períodos de tempo, faça pausas regulares. Fazer uma pausa de 10 minutos a cada hora pode ajudar a prevenir o cansaço visual e dar a seus olhos a chance de recuperar-se. Reduza o stress. Cada um dos sistemas do corpo reage ao estresse de maneira diferente. Os olhos são submetidos sob tensão e stress constante - quanto mais TV você assiste, quanto mais você olha para uma tela de computador, e quanto mais você joga em seu smartphone, mais seus olhos são submetidos a stress. Faça um esforço para usar a luz natural, e fique tempo longe de seus dispositivos. Você poderá ficar surpreso ao descobrir que você está vendo e se sentindo melhor como resultado. Durma e descanse. Você deve ter notado que quando você fica longos períodos de tempo sem as horas adequadas de sono , você se sente cansado e com dores de cabeça. Você também pode ter notado que sua visão fica embaçada e parece que quase dói para manter os olhos abertos. O sono é importante para todas as suas funções corporais, e descansar o suficiente pode ajudar a melhorar a visão uma vez que o sono permite que os músculos dos olhos com excesso de trabalho possam relaxar completamente. Proteja seus olhos dos raios UV. Use óculos escuros de boa qualidade, que fornecem proteção contra os raios UV, e seus olhos irão agradecer. O que é Surpreendente, é que você pode melhorar a visão e ter uma aparência Fashion - tudo ao mesmo tempo! Hidratação: Mantenha-se hidratado. O corpo humano é composto de uma média de cerca de 60% de água, às vezes mais. Se muitas vezes seus olhos estão secos, cansados e embaçados, tente aumentar a ingestão de água. Além disso, beber muita água é importante para todo o corpo - assim é hora de abandonar o refrigerante, e começar a beber água! Exercite seus olhos: Se você pensar sobre a maneira como os músculos trabalham, então você provavelmente vai perceber que quanto menos exercício eles recebem, pior ficam. A mesma coisa vale para os seus olhos. Há exercícios específicos que você pode fazer, que podem conseguir ajudá-lo a ver melhor. Use o exercício 20/20/20. A cada vinte minutos, foque em um objeto que esteja pelo menos a vinte pés (6 metros) de distância, por vinte segundos. Você ficará surpreso com o quão melhor seus olhos irão se sentir. Coloque o polegar a 5 polegadas (12 centímetros) de distância do seu rosto e se concentre nele, depois de 5 segundos se concentrar em algo por trás dele. Faça isso por cerca de 10 vezes e sempre que tiver tempo. Pratique todos os dias por um mês ou mais, ou até você notar as alterações. Fonte: wikihow.com e Exame

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Áudio com alta resolução

A Sony anunciou alguns novos modelos de hardware para quem gosta de escutar música em alta resolução. São equipamentos com a capacidade de ler e reproduzir sons com uma clareza muito maior do que os aparelhos normais e focados em um público entusiasta que vem crescendo cada vez mais. Porém, o que exatamente é música em alta resolução e qual é a necessidade de um aparelho próprio para esse tipo de reprodução? A qualidade de um documento áudio é algo que se pode medir a partir de quanto o som original foi comprimido para caber em naquele arquivo (entre outros fatores) e pode ser comparada com a resolução de câmeras e televisões. Arquivos Hi-Res Um arquivo de música em alta resolução é comprimido o mínimo possível, preservando ao máximo a curva original do som de forma que nada seja perdido. Para entender isso, basta pensar em formatos de imagem, desde o RAW e suas variações até arquivos como JPG e GIF. Assim como para a imagem, a compressão do som afeta a sua qualidade final. (Fonte da imagem: Reprodução/Sony) Enquanto o RAW oferece o mínimo de compressão e guarda todos os mínimos detalhes da cena original, podendo ser ampliado e plenamente editado, uma foto em JPG não serve para propósitos profissionais, já que foi extensamente comprimida para caber em um documento que, por vezes, não ocupa nem 1 MB no HD. Assim como para a fotografia, um arquivo de som para ser considerado de alta resolução precisa ser capturado por um bom equipamento, que consiga diminuir as perdas ao máximo e possa gravá-lo em uma extensão que preserve a curva de som original. Dessa forma, não é possível pegar uma música em MP3 e convertê-la para um formato Hi-Res, já que ele já foi comprimido e não é possível fazer o caminho inverso.É possível representar a qualidade de som em gráficos que comparam as perdas. (Fonte da imagem: Divulgação/Wikimedia) Formatos mais usados Para os entusiastas da música em alta resolução, um arquivo MP3 — por mais que ele tenha um bitrate alto, isto é, seja menos comprimido — já foi comprimido demais e não tem a qualidade necessária para ser considerado bom. O mais comum, no dia a dia, é que pessoas que gostam de som de qualidade usem os formatos FLAC e AIFF. Menos comum, mas também usados, são WAV e ALAC. Apesar dessas variações, a maior parte das bandas que lançam os seus materiais em alta definição acabam usando FLAC mesmo, que consegue preservar bem a qualidade original e pode ser reproduzido pela maior parte dos players. urva de som original, compressão de baixa qualidade e compressão de alta resolução. (Fonte da imagem: Reprodução/Sony) Existe, no entanto, formatos que prometem ainda mais qualidade sonora do que estes, sendo considerados arquivos praticamente sem compressão alguma; são eles o DSD(DFF) e o DSD(DSF). O primeiro é o formato usado para criar as Masters dos SACDs — um equivalente de áudio para o Blu-ray —, já o segundo é uma versão dele, mas mais amigável para computadores. Esses dois formatos de áudio são comercializados em sites especializados, como o Blue Coast Records e o Super Hirez, mas não chegaram a atingir um sucesso de público, já que poucos artistas lançam os seus trabalhos com essa qualidade. Lojas que vendem músicas em FLAC, AIFF, ALAC e WAV são bem mais comuns e possuem acervos muito mais variados. O equipamento certo Imagine que você pudesse ligar um aparelho de Blu-ray em uma televisão bem velha. Qual não seria a sua decepção ao perceber que, apesar da mídia de altíssima qualidade, a imagem não conseguiria cumprir o que você esperava daquele disco.Caixas de som, aparelhos e arquivos de qualidade devem ser aliados. (Fonte da imagem: Reprodução/Sony) É fácil entender o motivo pelo qual que isso acontece, já que a qualidade equipamento de reprodução de imagem é tão importante quanto a qualidade da mídia usada. Com o áudio, é exatamente isso o que acontece também: não adianta nada ter arquivos em FLAC com baixíssima compressão e ouvir em caixas de som, aparelhos e players que não estejam preparados para trabalhar com esses arquivos. Você pode até escutar uma música em alta resolução usando um aparelho de baixa qualidade, mas o resultado não vai ser melhor do que ouvir um MP3 usando aquele mesmo fone de ouvido, caixa de som ou player. É preciso investir em hardware e software Quem quer realmente sentir a diferença precisa aliar um equipamento de qualidade e arquivos de alta resolução. Quando for comprar um fone ou aparelho de som novo, confira se ele suporta esse tipo de arquivo, leia os comentários de quem já tem equipamentos semelhantes e procure marcas consagradas.Bons fones de ouvido permitem que você escute música de alta qualidade em qualquer lugar. (Fonte da imagem: Reprodução/Koss)
 Além de marcas mais conhecidas, como a Sony, existem equipamentos de marcas profissionais, como a Koss e a AKG, que são encontrados apenas em lojas especializadas e costumam custar um pouco mais barato — mas tenha em mente que esse tipo de aparelho é normalmente bem mais caro do que os fones e reprodutores comuns. Da mesma forma que não adianta reproduzir um formato de áudio com pouca compressão — como FLAC e AIFF — em um equipamento de baixa qualidade, você também não pode esperar que um bom fone, player ou sistema de som faça milagres: se você for investir no hardware, é bom se acostumar a comprar músicas em FLAC — ou, no mínimo, em MP3 de 320 kbps, caso o artista não disponibilize outros formatos. Faz tanta diferença assim? Apesar de esse nicho, de entusiastas em arquivos de áudio de alta qualidade, estar crescendo cada vez mais (e, por consequência, os equipamentos e arquivos estarem se popularizando), muitas pessoas argumentam que a diferença não é tão perceptível para justificar trocar o hardware e toda a biblioteca de mídia do computador. A verdade é que normalmente as pessoas estão acostumadas com uma qualidade mediana de áudio e acabam não percebendo mais as perdas que arquivos muito comprimidos possuem. Por exemplo, além de um som mais “limpo”, um arquivo em alta definição traz mais clareza para cada instrumento tocado em uma música, por exemplo. Com uma combinação de som profissional, você pode prestar atenção em cada faixa de som separadamente e perceber um resultado mais interessante principalmente nos extremos: sons mais graves ou mais agudos. Isso acontece pois, ao comprimir um arquivo desses, as primeiras perdas são nessas regiões, sendo que arquivos MP3 de baixa qualidade praticamente ignoram esses sons. Faça o teste e comprove Se você tiver acesso a um bom equipamento de áudio, faça o teste: pegue dois arquivos com uma boa linha de baixo (uma sugestão é a canção Pumped Up Kicks, da banda Foster The People, que alterna entre sons muito graves e bem agudos), sendo um deles um MP3 e o outro um FLAC ou o próprio CD físico.(Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock) É possível perceber uma melhora nítida, principalmente nas regiões mais extremas, provando que, sim, a qualidade do hardware e do formato de som faz bastante diferença na hora de ouvir música ou mesmo assistir a um filme na sua televisão. Apesar de existirem equipamentos realmente caros para quem está disposto a gastar muito dinheiro com isso, não é preciso ir muito longe para começar a experimentar uma melhora significativa na reprodução de áudio. Fones de ouvido como o Porta Pro, da Koss, chegam a custar menos de 200 reais, possuem qualidade de estúdio e são um bom primeiro passo para quem quer entrar no mundo do áudio de alta qualidade.

sábado, 30 de novembro de 2013

Smartwatch Locke: um celular de pulso vendido por uma empresa de relógios

Os relógios inteligentes são o futuro – ou pelo menos é a nova categoria de produtos que fabricantes estão desenvolvendo e vendendo como o futuro da computação vestível. Já vimos a movimentação de empresas de tecnologia entrando no mundo dos relógios – o Samsung Galaxy Gear e o Sony Smartwatch 2, por exemplo, que já estão à venda no Brasil – mas agora o contrário também vai acontecer. A Locke, fabricante brasileira de relógios, decidiu entrar no mundo dos smartwatches. O produto foi apresentado hoje em São Paulo e é, resumidamente, um celular de pulso. A Locke diz que é o primeiro smartwatch “independente” do Brasil. Em outras palavras, é o primeiro relógio que não precisa estar vinculado a um smartphone ou tablet para funcionar. Você pode ter apenas ele no pulso e usá-lo sem problemas: ele abre apps, lê e-mails e recebe chamadas.
Vamos falar das especificações técnicas. O Smartwatch da Locke tem processador dual-core de 1,2 GHz (o modelo do SoC não foi divulgado), 512MB de RAM, 4GB de armazenamento interno, câmera de 3 megapixels, entrada de cartão Micro SIM, Wi-Fi, 3G, Bluetooth e Android 4.0. A tela tem TFT 1,54 polegadas e resolução baixíssima de 240×240 pixels. Em relação ao software, temos um Android bastante modificado, mas que oferece a experiência quase idêntica à encontrada em smartphones, com as devidas limitações. O sistema do Google foi dividido em duas telas: uma emula a tela inicial do Windows Phone (com Live Tiles, inclusive!), e a outra, acessível ao deslizar para direita, mostra o grid dos apps instalados. Há acesso à Google Play Store, então você pode baixar qualquer app disponível também para smartphones. Sim, você terá WhatsApp, Instagram, Facebook, Twitter, Google Chrome, Gmail, Waze, Dropbox e qualquer outra coisa que também está em smartphones. Mas tudo isso em uma minúscula tela de 1,54 polegadas com resolução baixíssima.
Como ele tem entrada de cartão micro SIM, ele funciona perfeitamente como um celular. Você pode fazer chamadas! O teclado virtual (seja o numérico ou o QWERTY) ocupa praticamente toda a tela, e as teclas são minúsculas, o que dificulta bastante na hora de acertar o número que você quer chamar (ou a palavra que quer digitar). Mas como tem conexão Bluetooth, você pode usar fones de ouvido para conversar e receber chamadas diretamente do pulso.
A câmera é um tanto interessante por si só. Ela não é muito bem posicionada – fica no lado direito do smartwatch. Então mesmo que seja possível usá-lo, por exemplo, para fazer uma videochamada pelo Skype, a ideia pode não ser muito boa. Para você aparecer, precisa olhar para o canto direito do aparelho. Mas assim você não consegue ver a pessoa com quem está conversando na tela. Como ela tem a resolução baixa, pode ser útil apenas para algumas fotos rápidas do dia a dia – não pude checar a qualidade delas, mas na tela do smartwatch não parecia grande coisa.
A câmera é um tanto interessante por si só. Ela não é muito bem posicionada – fica no lado direito do smartwatch. Então mesmo que seja possível usá-lo, por exemplo, para fazer uma videochamada pelo Skype, a ideia pode não ser muito boa. Para você aparecer, precisa olhar para o canto direito do aparelho. Mas assim você não consegue ver a pessoa com quem está conversando na tela. Como ela tem a resolução baixa, pode ser útil apenas para algumas fotos rápidas do dia a dia – não pude checar a qualidade delas, mas na tela do smartwatch não parecia grande coisa.
O design dele é bem simples. Trata-se de um quadrado (bem grande – as dimensões dele são 42x47x13mm) com a tela na parte central, um microfone na parte interior e speakers na parte superior. No canto direito está a câmera, e no esquerdo dois botões e a entrada Micro USB para recarregá-lo. Os botões servem para ajudar na navegação. Um fica acima da entrada Micro USB e serve para acender a tela (ele não exibe o horário com a tela apagada, diferentemente do que ocorre com o Smartwatch 2 da Sony), enquanto o outro serve para voltar no Android. Na pulseira, próximo à câmera, está a entrada de cartão Micro SIM.A bateria será um grande problema. Ela tem apenas 400mAh, e, segundo informações da própria Locke, dura 10 horas em stand-by e 3 horas de uso intenso. A Locke iniciará a pré-venda do Smartwatch apenas pelo seu site oficial. Ele será vendido em quantidade limitada – inicialmente, apenas 1.000 unidades que sairão R$ 999 cada. O lançamento geral está previsto para o segundo semestre de 2014. Fonte: Gizmodo

Cientistas descobrem acidentalmente uma incrível superfície que mata bactérias

Graças a uma nova descoberta de cientistas australianos, livrar-se de germes rastejantes pode ficar ainda mais fácil, sem exigir uma gota de desinfetante. Trata-se do silício negro: o material foi descoberto na década de 1990 por pesquisadores de Harvard, mas cientistas só encontraram suas propriedades antibacterianas depois de estudar as asas de cigarras e libélulas.
Eles notaram que, nessas asas, existem nanoestruturas na forma de pequenos pilares que destroem e matam todas as bactérias que tentam se estabelecer nelas. O silício negro (foto acima), com “espinhos” de apenas 500 nanômetros de altura, tem a mesma propriedade: as bactérias literalmente não conseguem tocar a superfície sem serem destruídas pelos espinhos. Mas há um inconveniente em potencial. O silício negro é bastante útil em sensores de câmera e em células solares, mas ele ainda não se tornou um produto amplamente comercializado. Por isso, ele poderia ser caro para produzir em grande escala. Felizmente, os cientistas que descobriram as propriedades antibacterianas do silício negro dizem que poderão produzir nanomateriais sintéticos que teriam o mesmo efeito. Seria ótimo para hospitais e até mesmo para maçanetas de porta. [AFP/PhysOrg] Imagem via Wikipedia

Aeroportos brasileiros terão Wi-Fi gratuito e tomadas para os passageiros

Dentro de algum tempo todos os aeroportos do Brasil oferecerão tomadas e Wi-Fi gratuito para os passageiros usarem enquanto esperam para embarcar nos seus voos.
A Secretaria Nacional de Aviação (SAC) determinou a disponibilização desses serviços, mas não detalhou velocidade, tempo de conexão e nem quantas tomadas deverão ser instaladas (segundo o Tecnoblog, eles deixaram um vago “número suficiente para atender a demanda de passageiros”. Atualmente alguns aeroportos oferecem tomadas e Wi-Fi, mas ainda bem longe do ideal. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, algumas vezes é mais vantajoso se manter no 3G do smartphone do que usar o Wi-Fi gratuito. Na maioria das vezes, no entanto, você precisa escolher entre a rede 3G congestionada com tantas conexões sendo feitas no mesmo espaço e o Wi-Fi lento e também congestionado com tanta gente tentando usar ao mesmo tempo. É uma situação complicada onde qualquer que seja a sua decisão você acaba perdendo. Resta saber se, de alguma forma, esse Wi-Fi prometido pela SAC vai facilitar a vida daqueles que aguardam ansiosamente pelo voo. A disponibilidade da internet sem fio e das tomadas começará logo após a passagem pelo Raio-X – você poderá ficar bem longe do seu portão de embarque usando a internet enquanto espera pela hora cerca de embarcar no avião. Mais informações sobre isso devem surgir nas próximas semanas – esperamos que antes da Copa de 2014 os aeroportos brasileiros já tenham tomadas e Wi-Fi para atender a tantos turistas que desembarcaram por aqui para os jogos de futebol. [Tecnoblog] Foto por Christyam de Lima via Flickr

Preparem seus casacos: cientistas russos preveem início de nova era glacial

Pesquisadores afirmam que a partir do ano que vem a temperatura no planeta deve entrar em uma fase de queda gradual
Se você adora sol, calor e praia, não vai gostar muito da previsão apresentada por uma dupla de cientistas russos do Instituto Gazprom VNIIGAZ. De acordo com a Global Warming Policy Foundation, Rauf Galiulin e Vladimir Bashkin afirmam que no ano que vem a Terra entrará em uma fase de queda gradual de temperatura que deve culminar dentro de um período de 50 anos, resultando em uma nova era do gelo. Segundo a publicação, os pesquisadores afirmam ainda que, ao contrário do que ditam todas as teorias relacionadas ao aquecimento global, a ação dos humanos exerce pouca influência sobre o clima do planeta. Conforme explicaram, a variação da temperatura estaria associada aos ciclos de atividade solar, que devem sofrer uma redução. A nova “era do gelo” dever ter início em 2014, com uma queda de temperatura bem lenta em um primeiro momento. No entanto, depois de algumas décadas, a diminuição será mais ativa. Por certo, de acordo com uma matéria publicada pelo Times, a baixa atividade do ciclo solar atual — o chamado “Ciclo 24” — vem deixando alguns cientistas intrigados, além de despertar questões sobre quais podem ser as consequências disso para o nosso planeta. Calmaria solar
Os ciclos solares têm duração de aproximadamente 11 anos, e os períodos de atividade mais intensa são marcados pelo surgimento de manchas solares. Além disso, normalmente ao final do ciclo ocorre a inversão dos campos magnéticos do Sol, quando se observa uma mudança de polaridade — quase sempre simultânea — entre os hemisférios Norte e Sul. Durante a inversão, a força do campo magnético fica perto de zero, voltando ao normal depois da troca. Contudo, os astrônomos observaram algo diferente neste ciclo. A polaridade do hemisfério Norte sofreu inversão há vários meses, apresentando, portanto, a mesma polaridade do que o hemisfério Sul. E mais: a incomum calmaria observada na superfície do Sol durante este último ciclo — com um número de manchas inferior à metade da média registrada nos últimos 250 anos! — levou alguns cientistas a sugerir que este pode ser o início de um período de baixa atividade. De acordo com o Times, a última vez que isso aconteceu foi entre os anos de 1650 e 1715, durantes os quais quase nenhuma mancha solar foi observada. Coincidentemente, nesse período ocorreu uma drástica queda das temperaturas no planeta, provocando o que ficou conhecido como a “Pequena Era do Gelo” na Europa e América do Norte. Estariam os cientistas russos corretos em sua previsão? Polêmica Para os pesquisadores russos, que afirmam que o aquecimento global não é resultado de atividades humanas, toda a polêmica sobre as mudanças climáticas não passa de exagero e de pura conspiração. Conforme alegam, o objetivo é o de desacelerar o consumo de gás natural, carvão e petróleo — três combustíveis essenciais em nossas vidas — para que, então, se possa controlar o seu preço de mercado. Aliás, Galiulin e Bashkin não são os únicos a defender essa teoria, e declarações semelhantes foram feitas por outro cientista russo — Jabibula Absusamatov, membro da Academia Russa de Ciências e diretor do setor de Investigações Espaciais do Observatório de Pulkovo —, que alertou que a diminuição de temperatura provavelmente afetará a todo mundo. Os defensores do aquecimento global também acreditam que a baixa atividade solar possa afetar o clima do planeta, embora não pensem que estamos prestes a testemunhar uma nova era do gelo. Afinal, para eles, apesar de o ritmo aparentemente ter caído, as temperaturas não param de subir.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Brasileiros dizem desafiar leis da física e gerar energia através da gravidade

Depois de anos de suspense e anúncios misteriosos nas páginas dos jornais de Porto Alegre, finalmente, segundo a empresa RAR Energia, foi concluída a montagem de um gerador que aproveita a força da gravidade para gerar energia renovável. Conhecido como moto-contínuo, o sistema aproveitaria uma fonte interminável sem emitir poluição no ambiente e nem aumentar a temperatura do planeta.
Disponível a qualquer hora, em qualquer lugar e na quantidade que for necessária, a energia da gravidade do planeta seria aproveitada sem causar desequilíbrios no meio ambiente, diferente dos métodos convencionais de geração, que culminam em diversos impactos na natureza. A máquina construída pela empresa seria a única em funcionamento, no mundo inteiro, que utilizaria a força da gravidade para a produção de eletricidade. O sistema, também chamado de máquina de movimento perpétuo, desafia os consensos da física, uma vez que rompe com as leis da termodinâmica, e, ainda, a Lei Áurea da Mecânica – a qual estabelece que todo trabalho aplicado deva ser maior ou igual ao trabalho realizado. Ainda assim, durante as etapas de montagem do gerador, os cientistas disponibilizaram um exemplar do inacreditável sistema em menor tamanho na sede da empresa.
Imagens: Divulgação / Segundo o site da empresa, o equipamento que aproveita a gravidade do planeta é acionado por um sistema mecânico e tem capacidade de geração de 30 kW – num primeiro momento, a ideia deles seria construir um conceito, a fim de impulsionar este método de geração no mundo todo. Ainda segundo a empresa, um modelo idêntico ao que foi recentemente finalizado na capital gaúcha estaria sendo desenvolvido por eles na cidade de Gilman, no estado norte-americano de Illinois. A máquina foi inspirada num motor a combustão, em que um conjunto de pesos é equivalente ao combustível e aos pistões, que acionam as bielas conectadas ao virabrequim. Em resposta a um email do site norte-americano PESWiki, Renato Ribeiro, presidente da RAR Energia, disse que este tipo de tecnologia tem sido estudado ao longo dos séculos, e por isso, é natural que as pessoas estejam céticas. Ele prometeu que a tecnologia irá surpreender a muita gente e disse que a patente já foi solicitada. As informações foram divulgadas pela empresa no último sábado em um anúncio no jornal Folha de São Paulo e em seu site. Apesar disso, ainda não existe comprovação alguma da veracidade da máquina pela comunidade científica. Além disso, nenhum vídeo do sistema em ação foi divulgado. O CicloVivo procurou a RAR energia, porém não obtivemos retorno até o momento. Politia na rede Gabriel Felix CicloVivo

Empresa cria filtro em "canudo" capaz de remover bactérias e vírus para populações miseráveis

As vezes, as tecnologias mais simples têm o maior impacto na vida das pessoas. Veja como exemplo o sistema de filtragem móvel da empresa suíça Vestergaard Frandsen, batizado de LifeStraw (“canudo da vida”). É um tubo de plástico azul – mas muito mais grosso que um canudinho comum – contendo filtros que tornam potável a água contaminada com microorganismos que provocam cólera, febre tifóide e diarréia. Os filtros, fabricados em resina halógena, matam quase 100% das bactérias e cerca de 99% dos vírus que passam pelo LifeStraw. A University of North Carolina em Chapel Hill testou o canudo com uma amostra de água contendo as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis, além do vírus MS2 colifago, e mais iodo e prata. Os resultados indicam que o LifeStraw filtrou todos os contaminantes a níveis em que não representam mais um risco à saúde de quem ingere a água.
No entanto, o canudo não filtra metais pesados como ferro ou flúor, nem remove parasitas como a giárdia ou o criptosporídio, apesar de o CEO da empresa, Mikkel Vestergaard Frandsen, afirmar que há uma versão do LifeStraw disponível para grupos de ajuda humanitária em Bangladesh e na Índia capaz de filtrar arsênico. Com menos de 25 cm de comprimento, o canudo pode filtrar até 700 litros de água - estimativa do consumo anual de uma pessoa. O LifeStraw deve ser jogado fora quando seus filtros ficam entupidos demais para permitir a passagem de água, o que acontece geralmente após um ano de uso. O sucesso do sistema pessoal de filtragem levou a Vestergaard Frandsen a lançar no começo deste mês o LifeStraw Family, um purificar microbiológico instantâneo que fornece cerca de 10 litros de água potável em uma hora, ou até 15 mil litros durante sua vida útil para uma família de seis pessoas. O LifeStraw Family foi projetado para filtrar sujeira, parasitas, bactérias e vírus, e estará disponível a partir de maio. O próximo passo será promover a tecnologia do LifeStraw para que organizações não-governamentais (ONGs) e grupos de ajuda humanitária passem a comprá-los e distribuí-los. Não se trata de uma tarefa fácil, já que a necessidade de água potável não é tão promovida como a prevenção contra a Aids ou a alfabetização em alguns países em desenvolvimento, explica Frandsen: “Ninguém está estrelando uma campanha de erradicação da diarréia”. No entanto, o LifeStraw foi apontado pela empresa de relações públicas Saatchi & Saatchi como a principal “idéia que mudará o mundo”, em uma competição recente de tecnologias com impacto na medicina, educação e ajuda humanitária. O grupo Vestergaard Frandsen recebeu US$50.000 da Saatchi, e mais US$50.000 em serviços da empresa de RP. A Saatchi, que pertence ao Publicis Groupe SA, da França, elegeu o LifeStraw entre várias invenções. Entre eles estavam um controlador reutilizável para a distribuição de fluidos intravenosos; uma roda que pode ser dobrada para ser armazenada mais facilmente quando não estiver sendo usada em bicicletas e cadeiras de roda; um mostrador em 3-D que usa uma óptica especial e um programa de computador para projetar uma imagem parecida com um holograma da anatomia de pacientes com câncer, um laptop que gasta pouca energia, dedicado a crianças em países em desenvolvimento; um sistema de impressão para fabricar esqueletos de tecido para cultura de células; uma prótese visual que manda sinais diretamente para o cérebro; livros com trilhas sonoras para ajudar a educar adultos analfabetos sobre questões de saúde; um telefone que fornece cobertura para populações rurais pobres em países em desenvolvimento; e uma interface cérebro-computador criada para ajudar pessoas com paralisia a se comunicarem por sinais neurais. Scientific American Brasil