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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Plasma de pacientes curados de Coronavírus e usado para tratar pacientes!


Os Hospitais de São Paulo receberam autorização para usar em  pacientes de casos graves de covid 19, o plasma de pessoas curadas. A medida foi aprovada pela comissão de Ética em pesquisa (conep) e testes clínicos deverão ocorrer em breve, assim como já ocorre em paízes como os Estados Unidos.
Jornal da USP no Ar conversou sobre o assunto com Vanderson Rocha, professor da área de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular da Faculdade de Medicina (FM) da USP. Ele explica que a utilização do plasma de pessoas infectadas ainda não está sendo realizada no Brasil, mas que o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, assim como outros hospitais paulistas, estão analisando as melhores formas de aplicar esse novo método.
“O plasma é um componente líquido do sangue rico em anticorpos contra as infecções. O tratamento por infusão dessa substância já foi usado inclusive no combate à influenza e a Sars, no início de 2003. Já temos essa experiência, mas ainda é uma coisa nova em relação à covid-19”, conta o doutor. Na China, esse processo foi aplicado em 19 pacientes, mas ainda não houve confirmação se os resultados foram totalmente eficazes.
No Rio de Janeiro, a infusão de plasma está sendo testada quando pacientes estão em estado grave, mas pesquisadores do HC estão avaliando a possibilidade de fazer esse tratamento antes.  Segundo Rocha, “ainda há várias dúvidas a serem respondidas a respeito desse tratamento, mas achamos que a infusão deve acontecer antes de o paciente evoluir para um quadro de insuficiência respiratória, o que aumentaria as chances de recuperação”.
A seleção dos doadores de plasma passa por avaliação rigorosa. As pessoas que podem doar são aquelas que foram infectadas pelo coronavírus, estão há 14 dias sem sintomas da doença e não apresentam outras doenças infecciosas. A Fundação Pró-Sangue está recebendo doações de homens de 18 a 60 anos e também de mulheres que não tiveram nenhuma gravidez  e que apresentem as características exigidas. “Cerca de 60 a 80 pessoas já estão na lista para doar e estamos convocando outras”, conta o professor. Após a retirada, o plasma é separado do sangue e é refrigerado antes da infusão.
Existe um consórcio de pesquisadores que tem discutido quais são os pacientes prioritários nesse caso. Como o objetivo é controlar o avanço da doença, antes que ela ocasione quadros respiratórios graves, as pessoas com sintomatologia do início da fase de necessidade de oxigênio serão provavelmente as primeiras a serem submetidas ao tratamento.

Cientistas brasileiros estão otimistas sobre estudo com droga que combate a Aids no combate ao Covid 19

Uma droga usada no tratamento de pessoas com Aids se tornou uma esperança para o combate à Covid-19. Cientistas brasileiros testaram com sucesso contra o coronavírus Sars-CoV-2 em laboratório o antirretroviral fumarato de tenofovir desoproxila, empregado contra o HIV. Dentro de duas semanas, ele deve começar a ser testado em pacientes com Covid-19 de baixa e média gravidade.
tenofovir não faz parte da lista de drogas selecionadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para testes em larga escala no mundo. Mas um grupo de cientistas de São Paulo descobriu que sua composição o torna um candidato em potencial para combater o Sars-CoV-2.

Ele tem a capacidade de se ligar num trecho específico de uma proteína importante para o coronavírus se multiplicar dentro de células humanas infectadas, explica Eurico Arruda, professor titular de virologia da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto e um dos autores do estudo.
O trabalho começou quando o pesquisador Norberto Lopes, do Núcleo de Apoio a Pesquisa em Produtos Naturais e Sintéticos (NPPNS), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto, viu que a estrutura química do tenofovir o tornava promissor contra o Sars-CoV-2. Lopes estuda há anos formas de simplificar e baratear síntese no Brasil de antirretrovirais usados no tratamento da Aids, conhece bem sua estrutura, e trabalhou no projeto em associação com Giuliano Clososki, também da Faculdade de Ciências Farmacêuticas.
                                                                                                                                    Fonte: Extra

Brasil vai iniciar este mês testes da vacina da Universidade de Oxford contra a covid 19

A vacina mais promissora contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford, entrou na terceira fase de testes, que é quando será aplicada em pelo menos 10 mil pessoas com o objetivo de averiguar sua eficácia. Como a covid-19 está queda na Europa e nos EUA, o Brasil foi um dos países escolhidos para participar dos testes.
Para a etapa dos testes em São Paulo, serão selecionados 1 mil voluntários que estejam na linha de frente do combate à covid-19, pois estão mais expostos à doença. Os voluntários não podem ter entrado em contato com a covid-19.
De acordo com a Unifesp, os testes, que serão financiados pela Fundação Lemann, contribuirão para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para o final deste ano. O registro formal, entretanto, só ocorrerá após o fim dos estudos em todos os países participantes, disse a universidade.
Segundo a Anvisa, o pedido para realização dos testes foi feito junto à agência reguladora pela empresa AstraZeneca do Brasil, controlada pelo conglomerado farmacêutico AstraZeneca, e busca "determinar a segurança, eficácia e imunogenicidade da vacina"

                                                                                                                            Fonte: Catraca livre