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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TECNOLOGIA OLED!

Como já havíamos postado anteriormente desta tecnologia, agora voltamos a falar mais dela pois ela já começa a cresce, e a OLED (organics light,emitting diodes), dispositivo emissor de luz organinca. Os Oleds são fontes luminosas produzidas à base de compostos orgânicos. Eles farão com que seja possível gerar luz e inserir telas em qualquer ambiente, tornando realidade os cenários luminosos dos filmes, com imagens sendo reproduzidas sem a utilização de um projetor.
A intenção agora é fazer com que eles sejam incorporados em todos os objetos, de latas de refrigerante a camisetas.
Assim, as roupas mudarão de cor durante o dia, e a tampa do requeijão avisará que o produto passou da validade.
A tecnologia promete revolucionar o cotidiano das pessoas, além de influenciar, por exemplo, na maneira dos estilistas produzirem seus produtos. E facilita, ainda, a vida das mães que não sabem a cor de roupa que comprarão para seus filhos antes de descobrirem o sexo. OLED diferencia-se de seu primo por usar em sua construção substâncias eletroluminescentes compostas de Carbono. Ao serem excitadas por uma corrente elétrica essas substâncias emitem luz em uma freqüência determinada por sua composição química. Painéis de vídeo compostos por OLEDs pode ser extremamente finos (como uma folha de papel) e flexíveis (executados em materiais plásticos, como polímeros). Essa possibilidade surge do fato de que as substâncias químicas que compõe o OLED podem ser impressas em um filme plástico (como um documento é impresso em papel) para marcar os pixels. Ao colar outro filme plástico sobre a impressão cria-se pequenas capsulas que aprisionam cada pixel. A aplicação de eletrodos minúsculos à cada célula permite que se leve à ela a corrente elétrica necessária para excitar cada uma das cores primárias que irão compor as imagens. Essa técnica permite a construção de monitores muito pequenos ou grandes, resistentes à água devido à sua natureza plástica, e flexíveis ou até mesmo dobráveis.
As primeiras aplicações de monitores OLED foram em dispositivos móveis, como celulares, PDAs e até mesmo notebooks; onde a pequena espessura e o baixo peso da tela são mais importantes que outros fatores. Entretanto o preço de produção de monitores com essa tecnologia tem caído bastante e hoje já é possível construir telas OLED mais baratas e tão duráveis quanto telas LCD equivalentes. Além da simplicidade construtiva e das vantagens físicas os monitores OLED ainda superam seus rivais em vários aspectos técnicos. Monitores OLED são capazes de criar a cor preta, gerando o chamado “real black” e conseguem taxas de contraste 10 vezes maiores que monitores LCD produzidos atualmente. Não são sucetíveis ao efeito burn-out que agride monitores CRT e Plasma, situação onde a exibição prolongada de uma mesma imagem marca a tela de forma definitiva, sim isso acontece com a maioria das telas de Plasma produzidas hoje em dia. Ainda que uma nova tecnologia de Plasma tenha sido desenvolvida para evitar o burn-out ela resulta em telas mais caras, razão que levou muitos fabricantes à ignorá-la. A rigor, ao comprar uma tela de Plasma, você dificilmente conseguirá saber se aquele modelo específico é resistente ou não ao efeito danoso. Isso pode levar à desagradável situação de, após pagar o valor de uma pequena moto em uma TV, você observar aquele pequeno símbolo da Globo no canto inferior direito da tela durante uma reprodução de DVD.
Além disso o OLED dispensa iluminação de background, necessária nos LCDs, o que o torna a tecnologia mais econômica em termos de consumo de energia disponível atualmente. Além de ser ótimo para dispositivos que operam com baterias isso é um grande ponto a favor da técnica já que a economia de energia é uma preocupação global. O OLED é capaz de reproduzir cores tão bem quanto o Plasma e apresentar um tempo de resposta muito menor que o do LCD. Tempo de resposta é o tempo que um pixel leva para acender, atingir a cor ideal e então apagar voltando ao estado de negro. Quem já jogou games ou assitiu filmes de ação em uma tela LCD entende a importância disso.
Entretanto alguns fatores continuam a atrasar a adoção em massa da nova tecnologia. Mesmo tendo custos de produção mais baixos que outras técnicas o OLED é relativamente recente. Muitas empresas, como a Kodak, que desenvolveram partes importantes da tecnologia, ainda cobram valores excessivamente altos pelas patentes e licenças de produção em busca de ressarcirem seus gastos em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, os altos gastos na implementação das tecnologias atuais ainda não foram completamente amortizados. Muitos fabricantes não desejam tirar seus monitores LCD e Plasma de linha ainda por entenderem que ainda há muito dinheiro a ser feito com esses produtos antes que uma nova tecnologia possa ser levada ao mercado de massa. Entretanto a queda significativa nos preços dos monitores LCD e Plasma verificada em todos os mercados é uma mostra de que, assim que essas tecnologias tornem-se o padrão, estará aberto o caminho para que outra possa ser implementada.
Mas o OLED ainda tem alguns detalhes a resolver antes que seja a tecnologia usada em sua próxima TV. A fragilidade dos filmes plásticos, que se rompidos inutilizam o monitor, é uma delas. A durabilidade dos compostos, especialmente os que reproduzem freqüências azuis, é outra. Entretanto parece claro que é o OLED a tecnologia que irá assumir o lugar do LCD e do Plasma no futuro, por unir as qualidades de ambos e ainda apresentar características que nenhuma delas pode reproduzir.
Como eu ja disse como a fila anda, já estão falando de mais uma nova tecnologia para superar essa, e a COLED, mais isso e outra hisótria.