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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mitos e verdades sobre a cerveja

 Acreditam que a cerveja faz bem para a visão e pode ajudar a evitar o aparecimento de doenças como a catarata, as cervejas contém altos índices de enzimas antioxidantes que, além de melhorar a visão, também podem prevenir doenças cardíacas e fazer bem para os diabéticos.

 Um abismo silencioso parece dividir comunidade médica quando o assunto é álcool. De um lado, a maioria dos médicos do planeta se desdobra para combater o alcoolismo, mal que, segundo o Conselho Internacional de Álcool e Adição, afeta mundialmente 140 milhões de pessoas.
De outro, um grupo mais modesto, cada vez mais se interessa em estudar os benefícios do consumo moderado de cerveja para a saúde. Incentivados pela Associação de Cervejeiros da Europa, médicos de distintas especialidades e regiões se reúnem, desde 1999, há cada dois anos para apresentar estudos e novidades sobre o assunto.
Cientistas dos Estados Unidos descobriram agora uma nova pista para mais pesquisas. A equipe do Dr. Hernan, da Harvard School of Public Health em Boston, descobriu que quem bebe cerveja moderadamente, possui um risco 30% menor de contrair Parkinson, do que pessoas que nunca bebem cerveja.
Também ao beber cerveja sem álcool se reduz o risco do Mal de Parkinson, o que não acontece com bebedores de vinho e bebidas destiladas. O estudo conclui que o álcool não tem importância neste efeito. Muito antes parecem ser os saudáveis componentes da cerveja, que atuam de modo favorável nos nervos e cérebro.

A cerveja é rica em substâncias vegetais secundárias

Valiosos componentes da cerveja são uma contribuição importante para uma alimentação saudável.
cerveja é especialmente rica nas chamadas substâncias vegetais secundárias.
Com essas substâncias ativas as plantas se protegem contra influências ambientais nocivas: também o ser humano assimila essas substâncias de origem vegetal ao se alimentar. A Sociedade para Medicina Alimentar e Dietética valoriza essas substâncias como importante proteção contra muitos causadores de doenças no ser humano.
Na cerveja encontram-se inúmeras substâncias vegetais secundárias do lúpulo, que desdobram um espectro completo de ações positivas para o ser humano. As substâncias vegetais secundárias do lúpulo podem – mediante um consumo moderado e sensato de cerveja – dar uma boa contribuição para uma alimentação saudável.
Elas possuem efeito antimicrobiano, enquanto bloqueiam o crescimento de diversos causadores de doenças (polifenóis protegem contra cáries dentárias, ácidos beta previnem contra intoxicações alimentares, lupulona reduz o crescimento da bactéria Helicobacter pylori, que afeta o trato estomacal e intestinal).
Elas são antioxidantes e protegem assim contra os nocivos radicais livres no corpo (polifenóis e flavonóides previnem, por exemplo, contra problemas do coração e circulação, alguns polifenóis amenizam a formação de substâncias cancerígenas).
cerveja consumida com moderação é especialmente valiosa, pois possui também uma ação contra trombose e inibe infecções (flavonóides colocam em ordem o sistema de coagulação do sangue e reduzem sintomas de infecção).
E por último, o consumo regular - porém moderado - de cerveja, pode também proteger contra o câncer. Atualmente ainda estão em andamento as pesquisas médico-científicas. Diversos flavonóides do lúpulo - por exemplo, xanthohumol – inibiram o crescimento de células cancerosas em uma série de experiências.
“Bebam diariamente um copo de cerveja e viverão mais”. Com essas palavras o médico Prof. Dr. Manfred Walzl resume esses efeitos benéficos do consumo moderado de cerveja. Mas essa recomendação vale realmente apenas para um consumo moderado. E esse consumo fica em torno de 1 litro por dia para os homens e 0,5 litro por

Quem bebe álcool moderadamente protege seu coração

O consumo moderado de álcool reduz os fatores de risco para doenças do coração e circulatórias. A essa conclusão chegou um estudo publicado recentemente pelo Instituto Robert Koch em Berlim.
A equipe de cientistas de Martina Burger avaliou os resultados das análises de sangue de mais de 7.000 alemães saudáveis, com idades entre 18 e 79 anos.
Os resultados mais importantes: aqueles que bebiam moderadamente tinham substancialmente mais colesterol HDL no sangue do que os abstêmios.
O HDL ou “colesterol bom” protege as paredes dos vasos sanguíneos contra depósitos de gordura. Simultaneamente se reduziam, nos consumidores de álcool, os valores de fibrinogênio, pelo que o risco de obstrução de vasos sanguíneos é reduzido. Redes de fibrina (um tipo de “adesivo da natureza”) podem obstruir vasos sanguíneos e desencadear enfarte do miocárdio ou ataque do coração.
A homocisteína vale como fator de risco adicional para doenças cardio-circulatórias e demência vascular. Esse aminoácido também estava presente no sangue daqueles que bebiam álcool moderadamente, em uma concentração reduzida.
Mas quando os pesquisadores observaram exatamente de que tipo de álcool se tratava, fizeram uma descoberta espantosa: apenas quem bebia cerveja apresentava uma taxa reduzida de homocisteína. Isso poderia estar relacionado às vitaminas do complexo B – principalmente o ácido fólico, um bloqueador natural da homocisteína – que pode ser encontrado em elevada concentração na cerveja.

Então meus amigos a fãs da cervejinha, bebam com moderação e se beber não dirija, lembre-se que a vida e o bem mais precioso do mundo, inclusive a sua. Se gostou da matéria  deixe seu comentário ai embaixo, abraços.



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