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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Carro do futuro abastecerá a cada 100 anos

E se você pudesse comprar um carro que não precisaria ser reabastecido com combustível nunca? Isso pode se tornar realidade se as pesquisas com um elemento químico chamado tório (Th) forem para frente. Apenas um grama de Th equivale à energia produzida por 28 mil litros de gasolina, então seria possível manter um carro rodando por cem anos com oito gramas de Th - muito mais que a vida útil de um carro convencional. O elemento foi descoberto em 1828 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius, que o batizou como tório em referência ao deus nórdico Thor. Trata-se de um metal radioativo que está entre os elementos mais densos existentes e hoje é usado na fabricação de filamentos para lâmpadas incandescentes e vidros especiais. Em 2009 a Loren Kulesus já havia pensado em usar o Th em carros, quando desenvolveu o World Thorium Fuel Concept Car. Atualmente quem toca projeto semelhante é a empresa norte-americana Laser Power System e seus protótipos são motores com 250 kg que podem ser postos em automóveis. Mas o Th também pode ser adotado em casas, ambientes de trabalho, outros tipos de transporte, equipamentos militares e até naves espaciais, conforme a empresa. Essa não é a primeira vez que o tório é considerado como potencial combustível para automóveis. Ele já foi indicado como ótimo candidato para substituir o urânio nos reatores nucleares, graças à sua relativa segurança, sendo menos radioativo que o urânio, mais fácil de ser extraído do solo e ainda menos prejudicial ao meio ambiente. Além disso, um propulsor alimentado com tório não conseguiria desencadear uma reação nuclear, como ocorre com os reatores alimentados com o urânio. Os atuais protótipos de motores a tório pesam cerca de 250 kg e podem ser integrados dentro de automóveis. O projeto de um carro alimentado com tório é de 2009, quando Loren Kulesus desenvolveu a World Thorium Fuel Concept Car, apresentada no Salão de Automóveis Cadillac de Chicago. O tório, material radioativo, foi descoberto em 1828 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius, que lhe deu esse nome em homenagem ao deus nórdico Thor. Graças à elevada densidade, o mineral consegue produzir uma enorme quantidade de calor. A Laser Power System está testando um motor que utiliza pequenos blocos de tório aquecidos que produzem calor suficiente para alimentar um laser. O laser aquece a água e com o vapor produzido movimenta uma mini turbina. A turbina, por suz vez, gera a energia elétrica e com isso a propulsão. Segundo nota publicada no site da empresa, o uso do tório para a geração de energia poderia ser aplicado em "casas, ambientes de trabalho, transporte, carros, caminhões, navios, equipamentos militares e até aviões e naves espaciais". A Laser Power System, entretanto, chegou a desmentir a veridicidade das fotos que circularam na internet sobre um protótipo de carro alimentado a tório. As pesquisas dos Estados Unidos sobre os reatores à base de tório para a produção de energia começaram na década de 1960. Contudo, a pesquisa privilegiou os reatores "tradicionais", alimentados com urânio por causa da grande produção de plutônio consequente do processo nuclear. China, Índia e Noruega estão tentando lançar novamente essa tecnologia. Fonte O estadão

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