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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dica de saúde do dia

Ficar sem jantar não é sinônimo de perda de peso, isso pode ser um erro.
Muita gente acha que deixar de jantar é uma saída para conseguir emagrecer. Dizem que menos calorias são queimadas à noite, portanto não comer depois das 18h seria uma solução. “Enganam-se completamente…”, alerta a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional. A médica explica que jantar traz uma sensação de saciedade ao corpo que evita o hábito de ficar “beliscando” (o que realmente faz engordar). Ela garante também que não pular essa refeição faz com que o sono seja mais tranqüilo. Dormindo bem, você tem mais chances de estar com pique para se exercitar. Mas comer à noite não significa engolir tudo o que há na geladeira. Quem não consegue se controlar na comilança nessa hora do dia pode apresentar uma doença: a Síndrome do Comer Compulsivo Noturno. “Esse distúrbio do comportamento alimentar é caracterizado pelo hábito de comer compulsivamente à noite, incluindo aí qualquer tipo de alimento, em grande quantidade. Muitas vezes, há comprometimento do sono noturno e o aparecimento de outros problemas de saúde, como a obesidade“, explica Ellen Paiva, que também é nutróloga. Entretanto, se não há nenhum tipo de exagero na hora da janta, ela não é prejudicial à dieta! Ellen explica que à noite as calorias continuam sendo queimadas e que não é necessário deixar de lado todo tipo de carboidrato. “Não temos uma menor queima calórica durante a noite e o carboidrato não é o vilão da história. A refeição noturna deve conter cerca de 25% do valor calórico ingerido no dia, o que significa em torno de 400 calorias para um adulto. O carboidrato, como nas demais refeições, deve compor 50% desse valor, ou seja, 200 calorias”, informa a endocrinologista. O segredo é, como sempre, não exagerar. E vale lembrar que não há emagrecimento saudável sem a prática de exercícios físicos. Em todas as refeições é sempre legal que haja proteína (peixes, frutos do mar, carnes, ovos, soja), carboidrato (arroz, batata, milho, pão, mandioca, mandioquinha, macarrão), vegetais (grão de bico ou feijão cozidos, berinjela assada, tomate, cenoura pouco cozida ou crua, ervilha fresca), folhagens (rúcula, agrião, alface, repolho) e uma fruta da estação. CITEN – Centro Integrado de Terapia Nutricional

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