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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vale a pena investir num processador core i7?



Intel Core i7 é uma família de processadores para computadores desktop de 32 ou 64 bits. Além de serem os primeiros processadores para desktop a utilizar a arquitetura Nehalem, também são os substitutos oficiais dos Intel Core 2. Alguns especialistas do ramo comparam o lançamento do i7 com o do Pentium (lembra deles?), tamanho é o salto de tecnologia e avanços que ele traz.

Antes de qualquer coisa...

Antes de prosseguir com a leitura do artigo, é preciso que você entenda o significado de dois termos: “hyperthreading” e “memória cache”.

Apesar do tamanho da palavra assustar, o significado dela é bem simples. É chamada de hyperthreading a capacidade que um núcleo físico tem de simular dois núcleos lógicos. Assim, o sistema torna-se até 20% mais rápido quando diversos programas são executados ao mesmo tempo. A tecnologia foi criada pela própria Intel e os primeiros processadores a fazerem uso dela foram os famosos Pentium 4.

A chamada memória cache possui papel fundamental do desempenho do computador. Esta representa uma memória intermediária entre a memória RAM e o processador. É um tipo de memória extremamente rápida a qual armazena os dados usados com maior frequência pelo processador. Dessa forma o acesso à memória RAM, muito mais lenta se comparada à cache, é feito com menor frequência, melhorando muito o desempenho da máquina.

As tecnologias por trás do i7
45 nanômetros

A família Core i7 possui a tecnologia de 45 nanômetros, o que permite a utilização de transistores microscópicos com paredes feitas de háfnio, um elemento químico semelhante ao zircônio. Os engenheiros da Intel descobriram que colocando háfnio nos chips de silício era possível produzir processadores menores, com maior eficiência no uso da energia e maior desempenho.

LGA1366

Quem quiser fazer o upgrade para o novo processador da Intel deve se preparar para investir uma boa grana. Além do processador, será preciso também comprar uma placa-mãe que seja compatível com o soquete LGA1366, usado pelo Core i7.

Além disso, se você ainda não utiliza memória DDR3 na máquina, o gasto será ainda maior, uma vez que a nova família de processadores da Intel suporta apenas memórias desse tipo.
Um diferencial do novo CPU é a capacidade que ele tem de detectar quantos núcleos não estão sendo usados e automaticamente “desligá-los”. Assim a energia é redirecionada para o núcleo “mais atarefado”, o que pode aumentar o desempenho de programas que utilizam apenas um core em sua execução, sem falar na economia de energia.


Decidir se vale a pena ou não migrar para o Core i7 depende única e exclusivamente do usuário. Se você utiliza o computador para atividades corriqueiras como ler email, acessar a Internet, redigir um texto, criar planilhas, etc., um Core2Duo ou mesmo um DualCore já dão conta do recado. Assim, não há necessidade de investir uma quantia grande de dinheiro em um computador do qual você não irá aproveitar todos os recursos oferecidos.

Agora, se você usa seu computador para edição de imagens e vídeos de alta definição ou é um gamer de plantão e seu computador não está mais dando conta do recado, aí pode ser que adquirir a nova tecnologia não seja uma ideia tão absurda assim. Isso vale também para aqueles usuários que estão sempre atrás do que há de melhor no mercado de processadores.

A escolha é sua!
Fonte:Tecmundo

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