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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Satélites solares poderão transmitem energia para a terra

Cada dia que passa, a disponibilidade de combustíveis fósseis é cada vez menor, enquanto a nossa demanda energética não para de aumentar. Assim, fica bastante claro que precisamos encontrar uma forma alternativa para lidar com essa questão se não quisermos enfrentar dificuldades bastante sérias no futuro.
Para que você tenha uma ideia do problema, de acordo com o site io9, se a população mundial continuar com o mesmo ritmo de crescimento, em 2030 será necessário produzir uma quantidade anual de energia duas vezes maior do que a que produzimos hoje, ou seja, 220 trilhões de quilowatts-hora. E pior: até o final do século essa demanda será quatro vezes maior, sem contar os danos provocados pelo CO2 liberado pela queima de combustível. Assim, para cortar as emissões de gases e conseguir suprir as necessidades energéticas, mais de 90% da energia que consumimos terá que ser obtida através de fontes nucleares ou renováveis. Porém, uma alternativa, apresentada ainda na década de 60, parece oferecer possibilidades bastante promissoras.
Projeto original Peter Glaser, um engenheiro aeroespacial norte-americano, apresentou no final da década de 60 um projeto no qual uma enorme plataforma era posicionada no espaço. A estrutura captaria a energia solar e a converteria em eletricidade, enviando-a então a torres receptoras espalhadas pela superfície da Terra via wireless através de satélites que funcionariam como células fotovoltaicas. Cientistas de todo o mundo estão trabalhando no desenvolvimento de dispositivos e protótipos que são uma versão repaginada do projeto posposto por Peter Glaser. Assim, de espelhos cobertos por películas que transmitirão a energia através de micro-ondas até células solares melhoradas com cromo que utilizarão feixes de laser para enviar a energia, alguns projetos inclusive consideram tirar proveito dos ventos solares. E, graças aos avanços tecnológicos e ao surgimento de empresas privadas de exploração espacial, a probabilidade de que essas ideias saiam do chão — bem, da Terra! — é bastante real. Além disso, a previsão é de que a obtenção de energia solar espacial possa ser uma opção tecnológica e economicamente viável dentro de um prazo de poucas décadas. Obviamente, todos esses projetos dependem da criação de políticas e condições regulatórias bem específicas para beneficiar todo mundo — inclusive os mais pobres e os que mais precisam —, além de um esforço conjunto entre as nações para que possam se tornar realidade. Fonte tecmundo

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